quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Quem é o “ignorante ambiental” para que nos preocupemos com ele

Basta ligar a TV, o rádio ou entrar nas redes sociais que algumas estapafúrdias declarações de “ambientalistas” sempre chamam a atenção, seja pelo exagero, seja pelas mentiras grosseiras ou pura manipulação de um jornalismo que não mais analisa, não mais revisa textos e como “marias vai com as outras”, repete a pauta ambientalista como se a mesma fosse dona absoluta das verdades do “universo”.
A “Big Media” fornece privilegiados espaços “às crianças que falam com desenvoltura do aquecimento global, reciclar as garrafas PET, da necessidade de banir a energia nuclear e de evitar agressões ao meio ambiente”. Os intelectuais de diferentes correntes que defendem a necessidade de ”retorno às origens”, “viver” em interação com a natureza, da mesma forma que as tribos indígenas.
De outra sorte, os próprios indígenas, ‘aparecem’ exigindo posse da ‘mãe terra’, onde consigam plantar com equipamentos modernos e mais eficientes. Espera ai, EQUIPAMENTOS MODERNOS? O mesmo que pedem os camponeses sem-terra, que “combatem os fertilizantes e pesticidas químicos, juntamente com muitos pequenos agricultores, para os quais os alimentos orgânicos estão livres de qualquer química”, constituindo um dos elementos de salvação da humanidade.
Justas e contraditórias, as reivindicações (como se fossem todas partes bem articuladas de uma mesma coisa)…contra a poluição do ar e das águas, a destruição das florestas e a desertificação dos solos se vê um perfeito ignorante ambiental, obrigado a fazer perguntas, cujas respostas não se encontra nos noticiários. Bem, como: “ignorante ambiental” deste o terceiro paragrafo, já me inseri, para entender o que pensam os “experts em meio ambiente e suas contradições”.
Por que a luta contra a geração de energia de fonte nuclear é mais importante do que a luta para impedir as mortes no trânsito? Que me respondam os ambientalistas da minha cidade. Que se saiba, os desastres das usinas de geração nuclear, ocorridos nos últimos 50 anos, não produziram mais do que 10 mil mortes. Embora isso seja trágico, está longe de ser tão trágico quanto os mais de 50 mil cidadãos que morrem a cada ano, apenas no Brasil, vitimas do trânsito.
Contando as mortes em todo o mundo, certamente nos depararemos com uma verdadeira hecatombe contra a natureza humana. Isto, não é uma inversão? Por que se continua repetindo o dogma do aquecimento global, ao invés de se denunciar a poluição por gases do carbono, provenientes dos veículos movidos a combustíveis fósseis, como causa de uma série enorme de doenças, principalmente respiratórias? Alguém pode responder? Espero.
Faz algum tempo que o conceito de aquecimento global vem perdendo valor como ‘dogma’, diante dos indícios de que estamos ao invés de um aquecimento propriamente dito, estamos entrando numa nova era glacial, ao invés da elevação geral da temperatura do planeta? Então, também não estaremos diante de uma flagrante inversão? Se o petcoke mata (em Cabedelo não há um morte em 15 anos da atividade, registrada), por que ninguém nestes 15 anos em Cabedelo acorreu à Justiça para receber indenização pela morte de entes queridos? No FB um conhecido “ambientalista” postou que em Cabedelo há pessoas que podem testemunhar sobre esses pseudo fatos.
Ao invés de apelar ao povo para voltar à vida primitiva, não seria mais lógico apelar a este mesmo povo para superar ‘aquele sistema’, enfrentar os desafios desenvolvendo as forças produtivas e, através delas, resolver os problemas relacionados com a recuperação e proteção ambiental? Desde quando produtos orgânicos são livres de produtos químicos? Eles podem ser livres de fertilizantes e pesticidas artificiais, mas serão sempre uma combinação de moléculas químicas, que recebem nutrientes químicos do solo, das águas e do ar.
Por que somos obrigados, para combater drogas danosas a nossos organismos, a difundir a ignorância sobre a composição da própria natureza? Por que os que defendem o abandono da construção de hidrelétricas, desconsiderando os avanços técnicos e sociais que permitem mitigar em muito os danos ambientais e sociais, não assinam uma declaração pública comprometendo-se a não se manifestarem quando os apagões elétricos começarem, por falta do aumento da geração elétrica? E olhe que no Brasil os apagões já são constantes.
A luta para recuperar e proteger o meio ambiente não passa pelo congelamento do desenvolvimento industrial e agrícola dos países em desenvolvimento, como o Brasil. Ao contrário, passa por um desenvolvimento industrial e agrícola de todos os países que foram mantidos no atraso pelas potências capitalistas, desenvolvimento que pode ser menos agressivo se essas potências transferirem, sem custos, as tecnologias indispensáveis para evitar tal agressão, já que elas foram as principais destruidoras do meio ambiente dos atuais países em desenvolvimento.
Portanto, a discussão global sobre qualquer economia verde tem que passar pelo “pagamento do passivo ambiental promovido por aquelas potências durante a sua industrialização”, que é muito mais elevado do que qualquer tecnologia que tenham criado desde então. Mesmo que transfiram todas numa contabilidade que leve em conta aquele passivo, ainda ficarão devendo muito. Não podemos ficar satisfeitos com as cidades que, ao invés de implantarem trens subterrâneos ou veículos leves sobre trilhos, movidos a energia elétrica, preferem vias de ônibus articulados, movidos a combustíveis líquidos ou gasosos, mesmo que tais combustíveis sejam menos poluentes do que o petróleo.
E se achamos que o homem é parte da natureza que queremos preservar vivo, temos que priorizar o saneamento básico, no contexto de um reordenamento urbano que aumente as áreas públicas arborizadas e as habitações que utilizam a energia solar como principal fonte de seu funcionamento. E temos que ser capazes de produzir grande parte das ciências, tecnologias, máquinas, equipamentos e a infraestrutura necessária para realizar essas mudanças ambientais indispensáveis para o bem estar do povo brasileiro e da humanidade.
Diante disso, será que nosso problema consiste em realizar o desenvolvimento com preservação ambiental? Ou nosso problema reside no fato de que só poderemos recuperar e preservar o meio ambiente se realizarmos o desenvolvimento econômico e social? Em Cabedelo, por que os ambientalistas não desgrudam suas regiões glúteas da “cadeira” e vão realizar levantamentos dos detritos jogados diretamente no rio Paraíba por restaurantes, condomínios, marinas, clubes…? O petcoke no Recanto do Poço está muito bem cuidado, tanto que a água depois do processamento de limpeza do produto no terminal é potável.
O que é ridículo é membros do governo Municipal, pseudo jornalistas, pessoas do próprio gabinete do prefeito, fazendo este de mentiroso (ele já se declarou contra a retirada do produto e de outros do descarregamento no Porto, que gera renda, emprego e dignidade aos trabalhadores que são chamados pelos “ecochatos de: #vendidos, massa de manobra, assim como promotores, médicos, prefeito, vereadores , órgãos como SUDEMA, IBAMA, SEMAM são todos “vendidos” e corruptos por permitirem atividade. É o pensamento dominante dos ecochatos. Agora, nenhum deles tem coragem de ir as ruas contra um flagelo de nosso tempo: o crack.
É possível ver em Cabedelo: um pequeno exercito de “zumbis” humanos flagelados pela “pedra da morte”, mas para os “ecologistas” estes humanos não interessam. É melhor “mexer” com quem produz emprego e renda porque são “educados” e o máximo que podem fazer é mover um processo judicial contra os exageros que esses ambientalistas de “proveta”, insistem em não se considerarem ridículos ou ‘ignorantes ambientais’, mesmo chamando promotores de Justiça, prefeito, vereadores e demais que defendam o direito de trabalhar, de “vendidos”, “corruptos”.
 Marcos Matias (*)
jornalista/radialista

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Corrida de barcos com apoio do vereador Rosivando Viana marcou dia da Indepêndencia em Cabedelo


O cenário perfeito: praia, sol, aeronaves indo e vindo, barcos, jangadas, caíques, gente bonita, políticos, empresários, pescadores, secretários Municipais como Mauricio (esportes) Luiz Carlos (pesca), presença do prefeito Luceninha, deputado Anísio Maia, vereadores Rosivando Viana (apoiador da corrida), Moacir Dantas, imprensa local, mar azul, bombeiros, Marinha (através da Capitania dos Portos), funcionários Municipais em apoio, feijoada, premiação, música ao vivo com repertório especial com o músico Áureo Albuquerque, cerimonial feito pelo radialista do programa de maior audiência da rádio Kebramar FM, Luiz Ferreira e a forma perfeita de um pescador antenado com o seu “povo” como o “Zé de Olê”, este foi o real cenário da II corrida de Barcos da Praia Ponta de Matos neste dia 07/09/2013 em comemoração ao dia da Nossa independência.

Tudo narrado aconteceu sábado passado na Praia Ponta de Matos em Cabedelo. O vereador Rosivando Viana é um entusiasta de manifestações populares e segundo ele, nada mais popular do que um sorriso de um pescador, seja um especializado, um amador ou uma marisqueira...esse povo é merecedor do mais estreito carinho que possamos dar à cada um, disse Rosivando Viana à nossa reportagem. Descontraído, vestido à caráter para o ambiente, com uma bandeira do Brasil sempre à mão, Rosivando Viana acompanhado de assessores, amigos e povo, cumprimentou Bombeiros, Marinheiros, funcionários, Autoridades e teve a honra de premiar os vencedores da corrida que tiveram como primeiros lugares, a jangada (JANGA) e o barco (OSEAS) e suas respectivas tripulações. Foi um dia especial com certeza e o "marcosmatiasonline" estava lá para registrar o melhor para você, nosso leitor.

O vereador Rosivando deixou claro que o evento foi solicitado por requerimento no Poder Legislativo e que o prefeito Luceninha irá sancionar e colocar no calendário oficial de eventos da cidade. Nossa reportagem tem uma entrevista especial com o vereador que colocaremos em outra oportunidade onde o mesmo fala do futuro, dos projetos e planos do prefeito Luceninha e de como muitos irão se surpreender com o volume de obras e serviços que a cidade vai receber. O pior já passou exemplificou Rosivando Viana se referindo ao período em que o atual prefeito teve que arcar com os “ônus” da administração anterior que deixou muitos problemas, mas que com o esforço da administração que Cabedelo abraçou, a realidade vai ser muito diferente. Nosso povo vai ter muitas surpresas boas em breve, estamos trabalhando para isso, ratificou o parlamentar que é líder do prefeito de Cabedelo Luceninha.
 
Assista ao vídeo do discurso do vereador Rosivando Viana:


Reportagem & Imagens: Brunelly Matias/ Marcos Matias/Thiago Costa
Matéria: Marcos Matias* com assessoria do parlamentar
Créditos da foto: Brunelly Matias
* radialista/jornalista

 

sábado, 3 de agosto de 2013

Não aceito – Não concordo – Luceninha ou dá a volta por cima ou as suas escolhas em nível de secretariado o levarão de vez à Ruína





Em Cabedelo se voltarmos um pouco mais de 12 meses atrás, quase que unânime: víamos uma cidade em ebulição para eleger um ex-vereador conhecido por “Luceninha, o cabeludo”. Até um pelotão “especial” que envolveu secretaria da Educação da época e o próprio prefeito também da época (claro) vestidos de trajes “vermelhos” – cor predominante da campanha do atual prefeito - como num “indicativo de suas escolhas” para o “próximo gestor” de 2013-2016; isto, narrado por mim, aconteceu num desfile de sete de setembro.


 
Passados 07 meses praticamente da “nova” administração, podemos visualizar um prefeito legitimado pelas urnas, mas FRAGILIZADO por suas escolhas em nível de secretariado que com raras exceções, não conseguem fazer o prefeito “aparecer” sem que não seja NEGATIVAMENTE! Luceninha como todos sabemos é o tipo do político “inocente” quase bonachão, que: movido por “amizades” duvidosas, não se impõe, não grita, não bate na mesa e não defende seus pontos de vista em NOME DE UM POVO QUE O ELEGEU PARA TRATAR DO QUE É MELHOR PARA A CIDADE.
 
Temos dois assuntos que pautam nossos dias e que tem tirado o sono de trabalhadores, onde pessoas de diversos níveis sociais e que precisam de uma posição clara do prefeito, até agora não mostrada por ele, nem sequer: por um mísero assessor dele! O governo Federal quer empurrar goela abaixo da população uma duplicação da BR 230 (da forma apresentada acaba com a história, cultura, turismo...) e por outro lado ainda quer tirar a BR distribuidora da cidade, acabando com a cabotagem de produtos liquefeitos de petróleo, o que significa dizer que Cabedelo perderá 50% de sua movimentação portuária e 50% de sua arrecadação.
 
Como descreveu o empresário “Deo” em um texto e mostrando sua revolta, é que pessoas ligadas ao prefeito DIRETAMENTE, apregoam a retirada do petcoke da cidade que levaria 20% das receitas do porto e acabaria com a renda de mais de 1000 famílias em Cabedelo! Então, quem fala pelo prefeito? É ele que diz em todas as ocasiões em que fala publicamente que não deseja saída de nenhuma fonte de renda da cidade... mas, prepostos seus, de dentro de seu gabinete, pregam o contrário das palavras do prefeito! Isto pode? Isto é correto? Luceninha ou dá a volta por cima ou as suas escolhas em nível de secretariado o levarão de vez à Ruína.
 
Vejo o esforço, por exemplo, do vereador Rosivando Viana como líder do governo municipal e constatei que o parlamentar vive uma agonia: para defender como líder o governo que ele abraçou, precisa o vereador de “base” sólida não do prefeito, mas dos demais auxiliares nomeados para gerir secretarias importantes que estão ‘patinando’ sem corresponder as necessidades do Município. Quem deverá separar o “joio do trigo”, será Rosivando Viana ou, o próprio prefeito? A resposta é cristalina: Luceninha ou dá a volta por cima ou as suas escolhas em nível de secretariado o levarão de vez à Ruína.
 
O prefeito precisa de técnicos que entendam dos mecanismos que movem uma máquina pública: o administrativo e o político. Não adianta ser técnico sem ser político e vice versa. Está aí um dos gargalos desta administração que segundo dados do portal da Transparência que foi criado na gestão passada, já “torrou” mais de 36 milhões só em “pagamento de pessoal” dos 48 milhões que arrecadou! Eu sempre mostrei minha cara e meu pensamento e, abomino quem ganha da prefeitura e dela, só se interessa pelo salário. Não é preciso ir muito longe para ouvir que o “culpado” é o prefeito, porque: dos que comem à mesa dele, são os primeiros a chamarem-no de “incompetente”.
 
Eu não aceito, eu não concordo que Luceninha seja incompetente, pois, assim, incompetente seria o Povo que o elegeu e, o Povo de Cabedelo (não os aventureiros que não tem raízes à não ser whisky e petiscos à beira mar da nossa orla) não é incompetente, pois faço parte dele e não admito que por exemplo, até mesmo parlamentares contratem assessorias de comunicação de fora, como se fossem representantes de outras cidades que não a Nossa Querida Cabedelo. Mas, o prefeito tem que acordar e saber que dentre as vozes “dissonantes”, tem técnicos/políticos que já tem ajudado a Cidade à sair do marasmo em que esse secretariado tem colocado, tanto a cidade como as ações do prefeito. Ou seja: Luceninha ou dá a volta por cima ou as suas escolhas em nível de secretariado o levarão de vez à Ruína.
 
Saiba o prefeito que o que falo como jornalista/radialista traduz um sentimento das ruas, onde com exceção do grande Antônio Manoel (pau pra toda obra), Rogério Santiago, Vandinha a primeira Dama e o ‘abandonado’ amigo Wellington Costa da comunicação (que tem corrido numa maratona sem dispor de profissionais que vivam, pensem e se comuniquem com Cabedelo), Cabedelo “chora” com a escuridão, o “lixo”, com uma secretaria de eventos que não produz eventos (você ri ou chora?) e as “assessorias” pululam e patinam para chegar ao público, porque: com outros Municípios onde nem Luceninha nem qualquer politico daqui vai “buscar” votos, é que elas (as assessorias) “ trabalham”.
 
Em tempo: "O governo não é uma razão, também não é eloquência, é força. Opera como o fogo; é um servente perigoso e um amo temível; em nenhum momento se deve permitir que mãos irresponsáveis o controlem." (George Washington).
 
    Marcos Matias
radialista/jornalista  

terça-feira, 16 de julho de 2013

"Ou o Coke é o bicho ou o bicho é quem não sabe o que é o coque"



Onde há lindos edifícios como esses, a indústria "cimenteira" ajudou
à tornar sonhos em realidade e gerar milhares de empregos e: o "coque" faz parte 
Muito se fala em “petcoque” em Cabedelo, já se discutiu o assunto em várias reuniões e até fóruns ou correlatos, mas o que se tem de concreto de um lado e de outro da questão dos que dizem ser o produto um “atraso”, “lixo cancerígeno” e que o produto não resta provado nada do que a outra “parte” diz? Partimos para uma analise do caso concreto em ambos os lados e esperamos contribuir para um bom debate.

O coque do petróleo é um produto obtido do processo de condensação de resíduos petrolíferos. Os processos de combustão em que são utilizados diversos tipos de combustíveis (carvão, coque de petróleo, fuelóleo, gás natural e a vasta gama de combustíveis de resíduos) e seus níveis de enxofre se situam entre 1,2% a 7,0%.  Entre as técnicas e materiais alternativos, o carvão e o coque do petróleo - petcoque - estão entre os que tiveram uma maior revalorização em nível mundial. Queimadores para combustíveis "clássicos" - carvão, coque de petróleo, gás natural, óleo combustível.           O Brasil produz coque nas refinarias da Petrobrás desde 1972 e a produção anual é de cerca de 07 milhões de toneladas.


Bem, nos aprofundemos ainda mais sobre a definição do que é o “coque”: O coque de petróleo ("petroleum coke" ou "petcoke") e um combustível fóssil sólido, derivado do petróleo, de cor negra e forma aproximadamente granular ou tipo "agulha", e que se obtém como subproduto aquando da destilação do petróleo (no fundo da coluna de destilação), num processo designado "cracking" térmico. Este produto representa cerca de 5% a 10% do petróleo total que entra na refinaria.

Basicamente e como se fosse um carvão, mas ao qual foi retirada a matéria volátil, para se obter um coque. As suas características como combustível advém da sua fácil libertação de energia térmica no processo de combustão. O coque de petróleo existe nas seguintes formas básicas; "green coke"-primeiro produto obtido do processo semicontinuo e que contem uma quantidade significativa de hidrocarbonetos - cerca de 15% e incluem os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAH)...

"Calcined coke" - produto derivado do "green coke" ao qual foram retirados os hidrocarbonetos por ação do calor (temperaturas superiores a 1.200 ºC) em condições redutoras, sendo que a sua constituição física e tipo pó; "fluid coke" - produto obtido num processo continuo utilizando o leito fluidizado, sendo que este tipo de coque também contém menos voláteis que o "green coke" e uma granulometria, em regra, inferior a 6 mm.

"Flexicoke" - produto também obtido num processo continua utilizando o leito fluidizado, mas cuja maioria do coque e gaseificado com vista a obter um gás de baixo poder calorifico na própria refinaria, sendo de referir que este coque e semelhante ao"fluid coke", mas com um teor de voláteis ainda inferior e com granulometria ainda mais fina. Os Estados Unidos são os maiores produtores mundiais de coque de petróleo (cerca de 70% da produção mundial). De um modo genérico, cerca de 75% do coque é utilizada como combustível.

Função das propriedades do coque, para além da sua utilização como combustível, a produção de eléctrodos de carbono e grafite é outra das grandes finalidades do coque ("calcined coke"), para posterior utilização na fusão do alumínio e na produção do aço, respectivamente. Das varias utilizações do coque de petróleo como combustível destaca-se o uso na cogeração em refinarias para a produção de eletricidade, uso nas cimenteiras, uso nas centrais termoeléctricas, O coque pode ainda ser utilizado na produção de dióxido de titânio, indústria do cloro-alcall, algumas aplicações eléctricas, uso como carbonetos, coquerias e fundições.

A utilização de coque na indústria cerâmica pressupõe a instalação de pré-tratamento ou pré-processamento do combustível (moagem e secagem) e de queimadores adequados. Vulgarmente esta instalação de pré-processamento é composta por uma tremonha de recepção do coque, tremonha doseadora (ajusta a quantidade de combustível em função das necessidades do forno) e um moinho-secador, onde o coque é triturado e aspirado pelo ar quente. O ar utilizado no moinho é ar retirado da zona de recuperação do forno e introduzido a temperaturas de 150 a 250 °C.

Após moagem e mistura com ar quente da zona de recuperação, é aspirado por um ventilador que o impulsiona através do circuito fechado. De referir que a granulometria é controlada por peneiro. No forno - zona de cozedura - estão uma serie de distribuidores pneumáticos que dosificam a entrada do coque.  Não foram encontrados estudos publicados na literatura cientifica sobre a toxicidade do coque de petróleo para o meio ambiente, nomeadamente no que se refere a ensaios de lixiviação ou ecotoxicidade deste material.

 Estudos de lixiviação, utilizando o protocolo da US EPA - TCLP a materiais semelhantes (resíduos do processamento de carvão -  "coal gasifler solid waste"), confirmaram que as concentrações das substancias orgânicas e dos metais do eluato são inferiores aos limites estabelecidos pela USEPA.No que se refere à toxicidade para a saúde e seguranca do homem foi encontrado um relatório realizado pela Concawe, de Outubro de 1993, que resume uma série de estudos relacionados com esta mateira.

Segundo este relatório, não é provável que o coque tenha efeitos em termos de toxicidade aguda ou grave por via oral ou dérmica. Porem, também as experiências realizadas revelaram que o coque de petróleo não é mutagénico. A exposição humana a ambientes de trabalho com concentrações significativas de poeiras oriundas do processamento de coque de petróleo revelaram irritações de pele, olhos e vias respiratórias.

Até aqui, podemos “ver” um produto não só utilizado em apenas um segmento economico que gera emprego, renda e tributos para os Estados ou Municipios que operam com tal atividade economica. Cabedelo como é nosso foco desde o inicio não está fora desse contexto e desde abril de 2005 na área do retroporto de Cabedelo, o Terminal de Combustíveis Sólidos da Paraíba - Tecop tem como principal atividade a importação, através do Porto de Cabedelo, de coque de petróleo ou "Petcoke", produto inerte obtido através de resíduos do processamento produtivo das refinarias de petróleo e do coque metalúrgico, derivado do carvão.

No pátio da Tecop, os produtos são armazenados, peneirados, selecionados e distribuídos para todo o Nordeste do Brasil, principalmente para as indústrias cimenteiras e de cerâmicas. O Petcoke e o coque metalúrgico possuem alto valor agregado, visto que podem servir de importante fonte de energia na fabricação de cimento, cal, cogeração e outras aplicações industriais. Uma característica particularmente atraente do coque de petróleo, por exemplo, é que ele produz 14.000 BTUs/libra (unidade térmica de calor adotada nos EUA e Inglaterra), em comparação com as 8.000 a 13.500 BTUs/ libra associadas ao carvão.

A utilização do coque metalúrgico também é atrativa, pois ele reduz a dependência das indústrias siderúrgicas do carvão vegetal. Ao contrário do coque de petróleo, que emana do processo de refinamento do petróleo, o coque metalúrgico é derivado do carvão. O coque metalúrgico é usado principalmente na indústria de produção de ferro e aço nos altos fornos, nas plantas de sinterização e fundições, para reduzir o minério de ferro a ferro. Por causa de sua composição de 88% de carbono, 10% de cinzas, 2% de umidade, 0,8% de voláteis e 0.7% de enxofre, mais de 90% do total de coque metalúrgico produzido é usado nas operações de altos fornos.

A China é a maior produtora mundial de coque metalúrgico. A Oxbow, maior acionária da Tecop no Brasil, distribui coque metalúrgico importado da China para empresas siderúrgicas nos Estados Unidos, Canadá, México, Europa e Brasil. A Companhia também é a maior distribuidora de coque de petróleo do mundo, com remessas anuais de quase 11 milhões de toneladas. A Oxbow exporta coque de petróleo do mundo todo para os mercados europeu, latino-americano, inclusive o Brasil, e países do anel do pacífico.

Ao contrário do carvão, a queima do coque deixa pouca cinza e é muito menos poluente do que a queima de outros combustíveis sólidos. O cuidado com meio ambiente, segundo avaliações de textos e artigos publicados no mundo digital e alguns números obtidos sobre os pseudo “malefícios” do petcoque e uma “grita” de alguns “ecoativistas”, verifica-se que as preocupações tanto deles e quanto de quem opera o petcoque, é a mesma: o cuidado com o Meio ambiente, de forma à manter uma atividade econômica de modo “sustentável”.

O assunto não é privilégio de ‘classes dominantes’ como enfatizam alguns CONTRA a atividade ou modismo momentâneo na busca fontes ‘tresloucadas’ de energia.  A preocupação ambiental é uma vertente que diz respeito a segurança dos trabalhadores que operam com o “coque”, com quem convive com a operação de modo indireto nas vias onde o produto é movimentado e principalmente nas áreas de operação (no caso do TECOP) e suas “cercanias”. Mesmo sendo o petcoke um produto ‘inerte’, não interativo com o meio ambiente, o “cuidado” como manuseio ‘toma pé’ desde a chegada do navio, na descarga enchimento dos caminhões, no isolamento com lonas sobre os mesmos, até a chegada para o descarregamento.

O transporte é monitorado e fiscalizado para além da descarga, carregamento e demais processos da atividade. Envolve uma verificação de inspeção na vegetação no entorno para verificação na ‘poeira’ (Nos arbustos e arvores perto do muro do terminal são constantemente monitorados e lavados) e no armazenamento que é feito em pilhas e um sistema de umectação evitando assim, que o vento carregue partículas do produto. É “imposta” na área uma barreira verde no terminal que serve para impedir a ‘fuga’ das poucas partículas que se desprendem das pilhas. Outra medida adotada pela é a lavagem dos pneus dos veículos na entrada e na saída do terminal. O tratamento dos resíduos desta lavagem e das águas utilizadas para molhar as pilhas de petcoke é realizado com modernos equipamentos e filtros especiais, de forma a assegurar uma operação ambientalmente segura e responsável.

Bem, associações e seus prepostos tem batido no assunto exaustivamente e pautado até o Poder Legislativo que já “discutiu” o assunto e uma coisa chama a atenção: No tempo da atividade já registrada, nos depoimentos dos trabalhadores ou sequer em um único documento de órgãos ambientais ou dos que são terminantemente CONTRA ATIVIDADE DO COQUE, QUE GERA , COMO DISSEMOS ; EMPREGO, RENDA E RIQUEZA PARA O ESTADO, nenhum traz a incidência de mortes, doenças ou correlatos relacionadas diretamente a atividade, deixando uma certeza de que o manuseio é feito de modo seguro e se o “coque”  matasse, como alguns ativistas dizem, metade dos moradores do Recanto do Poço, ao menos, já teriam morrido pelo manuseio do “pó”,

“Extraímos de um “portal” da cidade e de um blog (texto literal com sua grafia original):” A Câmara Municipal de Cabedelo, por solicitação do vereador Leto, finalmente resolveu abrir um debate com a comunidade para discutir A PROBLEMÁTICA DO PETCOKE E SEUS EFEITOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE E A POPULAÇÃO DE CABEDELO. O assunto está em palta na agenda política da cidade e não dar mais para a Câmara fazer como um avestruz colocar a cabeça em um buraco e fingir que não sabe de nada...

Várias reuniões ja foram feitas em diversos locais. Vários paliativos foram apresentados a população como resposta a o clamor da comunidade. A sessão está marcada para o proximo dia 13 de setembro, as 19: 00hs. O Renascer em Noticia, mais uma vez, se coloca a disposição do debate e sugere que esta discussão seja para: 1. Que os moradores de Cabedelo, bem como a sociedade civil organizada tenham a oportunidade de se colocarem dentro de um tempo necessário, para que as sugestões do povo sejam ouvidas...

7. O que não temos é competência administrativa para o gerenciamento dos recursos financeiros do município, pois vivemos numa cidade tão maltratada quanto seus aspectos estruturantes...” – Até aqui, parte da transcrição.

É de se notar que os Poderes Legislativo e Executivo na visão dos ativistas são “culpados” por “não terem capacidade administrativa” de tratarem de assuntos relacionados ao desenvolvimento, o que de cara enseja o pensamento direto de que SÃO INCOMPETENTES? O governo da época estava errado, ao liberar a atividade, a SUDEMA, O IBAMA, enfim todas as esferas Federal, Estadual e Municipal, estavam ERRADAS na visão de quem debate e até pauta Poderes e os condenam sumariamente. São as “vozes” contra uma atividade importante para Cabedelo e seus munícipes.

Dentro das autoridades portuárias e técnicas, portanto, nos assuntos que dizem respeito ao Porto, podemos tirar textos também, mostrando os dois lados da “mesma moeda”. E uma pergunta fica no ar: Será que alguém de bom senso quer perder as atividades portuárias para SUAPE ou outros portos que independente do ativismo exacerbado de alguns, “adorariam” ter o “petcoque” como atividade em seus domínios? Lemos do jornalista Wilbur Holmes Jácome:

"O crescimento do setor portuário em 2012 foi de 3% em relação à carga geral, granéis sólidos e líquidos”. Enquanto isso, o PORTO DE CABEDELO teve um incremento de 6%, acumulando 33% a mais em movimentação no biênio da gestão do Governador Ricardo Coutinho. Um dos fatores determinantes para os resultados positivos é a nova leva de indústrias que estão em desenvolvimento no Estado, especialmente a indústria cimenteira.

De acordo com Wilbur Holmes Jácome, presidente da Companhia Docas da Paraíba, o aumento da demanda tanto de importação quanto exportação de granéis sólidos puxam o movimento para cima. "Ano passado, 57% foram de granéis sólidos como clinker, escória, petcoque, granito, trigo, malte e ilmenita . Os combustíveis representaram 40% das cargas", disse o gestor do porto.

Apesar da boa movimentação no Porto, segundo Wilbur H. Jácome, a maior vitória de 2012 foi terminar o ano superavitário. "Faziam mais de 15 anos que o Porto de Cabedelo não dava lucro. Agora, já estamos investindo na manutenção com recursos próprios, no entanto, os projetos estruturantes ainda precisam do apoio do Governo Federal. Precisamos de um novo terminal para movimentar contêineres, reforçar a cortina do cais e deixar o estacamento com 25 metros de profundidade. Com isso podemos fazer dragagens mais profundas para 11, 12 , 13 metros ou mais", vislumbra.

Tem algum Cabedelense que queira “perder” seu Porto e suas atividades? As vozes que se levantam contra o “petcoque”, por exemplo, avaliaram bem para onde eles “mandariam” mais de 1000 trabalhadores (e suas famílias), caso a atividade acabasse? Alguns ativistas são ‘políticos natos’, vivem de “atacar” qualquer coisa que não “entre” nos seus perfis ideológicos. De tão conhecidos, “descem” a lenha nos USA, mas não dispensam um “destilado” bom Black ou Red Label em suas “comemorações”, são “protetores” dos manguezais, mas não são “loucos de pedra” para dispensarem um ‘caranguejo uçá ao coco’ à beira mar de Formosa ou mesmo, Areia vermelha.

 Enquanto em Cabedelo tem gente querendo acabar com as atividades do Porto, autoridades do vizinho Pernambuco estão preocupadas mesmo é com o aumento da atividade para superar dificuldades, senão vejamos: - Importância do Porto do Recife: O Porto do Recife, além de sua importância histórica, tem por vocação natural ser um entreposto comercial e um centro de logística estrategicamente posicionado no contexto global. Pernambuco conta com os portos de Recife e Suape, para impulsionar nossa economia, gerando trabalho, renda e oportunidades de negócio para milhares de pernambucanos”.

O Governo do Estado trabalha forte para reverter a tendência de fechamento que se transformou na realidade do Porto do Recife nos últimos anos. O porto da capital trabalha com uma demanda de cargas diferenciada, em relação a Suape. São outras potencialidades, como, por exemplo, o Terminal de Passageiros e a movimentação de cimento, clínquer. O Porto do Recife possui a melhor infra-estrutura portuária entre os portos de capitais do Nordeste. E a tendência é que essa diferença se faça ainda maior agora que o Porto do Recife foi incluído na lista de obras do PAC. Fernando Bezerra Coelho - Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

A Associação Comercial se considera mãe do Porto do Recife, porque ele nasceu dentro da ACP. Antes de existir o porto, quando Pernambuco era o Estado mais importante do Brasil, os navios ancoravam na barra e a ACP registrava a chegada e a saída dos navios e controlava a importação e exportação de bens e de pessoas. A Associação lutou pela construção do Porto e durante toda a sua vida esteve ligada a ele. Celso Muniz - presidente da ACP.

"Apesar de hoje enfrentar graves problemas de infraestrutura e uma concorrência caseira do Porto de Suape, o Porto do Recife tem uma enorme importância para a economia pernambucana, no que tange às exportações de açúcar a granel e uma grande parcela de açúcar em sacas, além das exportações de cimento e importação de petcoke. Hélio Vaisman - gerente da filial Recife da Wilson Sons.

Então, se o Porto de Recife (entenda-se o Estado de Pernambuco) e seus operadores e, portanto sua população, “brigam” para ficarem com a maior “fatia”, isto numa “guerra” ao menos de palavras entre o Porto do Recife e SUAPE; em Cabedelo, temos o “luxo” de termos Cabedelenses (meia dúzia ou menos) natos e alguns “emprestados” querendo acabar com atividades que geram Renda e Divisas para o Estado da PB. Algo não está saindo bem nos “acordes” do ‘violão’ tocado em Cabedelo ou realmente, os mesmos ativistas que gritam fora o “petcoque”, não estão dizendo: Fora trabalho! Eu ganho o meu que se danem as formas de vocês, ganharem os seus! (Sic).

Lemos de Pernambuco: Após o choque inicial, muitos se quedaram na certeza do inevitável fim de um dos portos mais antigos das Américas e um dos mais importantes do País. A maioria, dos que fazem a comunidade portuária de Pernambuco, entretanto reagiu à ameaça do insensato projeto, passando a coligir dados, realizar atos de protestos, preparar manifestos e enviá-los a parlamentares estaduais e federais, enfim, arregimentar forças para reagir e denunciar as autoridades federais a quem o porto, de propriedade da União e administrado pelo Estado de Pernambuco, é tecnicamente subordinado.

O então candidato ao Governo de Pernambuco, o atual Governador Eduardo Campos, em reunião com as lideranças dos trabalhadores portuários e dos empresários, das cadeias produtivas usuárias do porto, declarou que, caso viesse a ser eleito, não implantaria essa decisão, pois o Porto do Recife, poderia continuar a contribuir para o desenvolvimento econômico e social desta Região. Eleito Governador do Estado, estabeleceu como missão da nova Diretoria, recuperar a infra-estrutura física do porto, modernizá-lo, organizacional e administrativamente, inovar na revitalização de áreas destinadas a atividades culturais, para o lazer da população e atração turística de visitantes, e dotá-lo de instalações funcionais e adequadas ao recebimento de navios de cruzeiro, para que o Porto volte a ser orgulho dos pernambucanos, não deixando sua vocação de carga e descarga dos demais produtos .

Vejamos o paradoxo (?): Em Pernambuco, um governador é eleito e promete “brigar” para manter todas as atividades portuárias e assim faz e, na Paraíba com  o governador Ricardo Coutinho não foi diferente, pois, como já lemos o fluxo aumentou e com isto a renda do Município e do Estado, incluindo o que é gerado pelo “petcoque”. Em Recife não há uma voz contra, mas em Cabedelo meia dúzia de “vozes” ecologicamente ideologizadas, que degustam caranguejos acompanhado de um bom whisky à beira mar, são contra as atividades do porto e claro, como os métodos não querem “atingir” o coletivo de uma vez, escolhem um tópico para atingir o todo no final. Não opino nem contra nem a favor, mas Cabedelo merece respeito e o que fizer bem à Ela, faz bem a mim.

Colhi dados substanciais (quem quiser, busque as mesmas fontes): Segundo a Petrobrás, desde 1972 o Brasil produz 07 /milhões-ano e importa 4,5 milhões/ano do produto; quatorze portos operam coque importado; em Cabedelo as doenças respiratórias segundo a Secretaria Municipal de Saúde Municipal as doenças respiratórias diminuíram em índices significativos. há 15 anos o Porto recebe coque em operações que duram em media 04 dias e numa frequência de um (01) navio à cada 30 dias, os trabalhadores realizam exames periódicos e nenhum teve até hoje, diagnóstico de doenças respiratórias, o que confirma Estudos Brasileiros (Fonte CEATOX) Americanos (US EPA) e Europeus (CONCAWE), que atestam a “inércia” do produto.

Então, a operação do terminal, o armazenamento seguindo os padrões ambientais com licenças emitidas por órgãos da área especifica; o terminal de Cabedelo é um dos mais modernos da América Latina, servindo de referencia para outros no País e a mão de obra empregada é na sua grande maioria (cerca de 90%) composta por Filhos de Cabedelo, onde podemos situar os que querem tirar esses empregos e “destruir” a atividade? Quem é de bom senso que tenta colocar Legislativo e Executivo contra a sua própria economia? Vamos pensar melhor. "Ou o Coke é o bicho ou o bicho é quem não sabe o que é o coque".

 
    Marcos Matias
Jornalista/radialista

terça-feira, 9 de julho de 2013

Ações de vereadora repercutem na mídia e mostram balanço de 06 meses de seu mandato participativo

Jacqueline Viana - Vereadora Cabedelo - PB
créditos: Renascer em Notícia
Dia a dia nas redes sociais e em portais da grande João Pessoa a mídia esta sempre repercutindo as ações da vereadora Jacqueline Viana e, como já se “foram” 06 meses de sua atuação como parlamentar, algumas já se podem denotar que: supera a média da “produção parlamentar” de muitos colegas da mesma, que insistem em postar sem critérios nas redes sociais.
 
As vezes introspectiva, mas nunca perdendo o “foco” das suas ações que são votadas para o bem estar comum, Jacqueline Viana por sua forte combatividade e determinação de fazer um mandato onde as ideias prevaleçam em favor de uma cidade do porte de Cabedelo, não abre mão de suas convicções na perspectiva de que o Município e seu povo estão sempre em primeiro lugar.
 
Frisa a parlamentar que: - “É importante apresentarmos nossas atividades parlamentares, para que os nossos eleitores e todos os cidadãos cabedelenses possam acompanhar e avaliar o nosso desempenho. Nosso trabalho está apenas começando e vamos continuar estudando e conversando com a população, ouvindo sugestões para que, no próximo semestre, possamos fazer ainda mais”. Registre-se: (foi a vereadora mais votada da história política de Cabedelo).
 
Em seu primeiro mandato, já foi eleita presidente do PRP Mulher na Paraíba e a vice-presidente da União dos Vereadores e Câmaras do Estado (UVC-PB), onde representa os mais de dois mil parlamentares atuantes nas 223 Câmaras Municipais em toda a Paraíba. – O espaço da mulher esta sendo conquistado, eu não abro mão disso e divido isto com as bravas mulheres de Cabedelo e da Paraíba, reitera Jacqueline.
 
Para resumir, nossa reportagem fez um relato abaixo, apresentado um infográfico em consonância com o que foi apresentado em recente contato com a sua assessoria de imprensa, exemplo que deveria ser seguida por outros parlamentares, pois, alguns pensam que o simples fato de mandar “releases” vagos sobre suas ações, serão publicados e, não é assim.
 
Há muitos profissionais de imprensa em Cabedelo e alguns ditos parlamentares preferem usar a “assessoria” paga à preço de ouro (de João Pessoa) e totalmente desfocada do objetivo que é divulgar ações, não fazer “marketing político”. – Não faço marketing, divulgo através da minha assessoria o que interessa ao meu povo, sintetizou Jacqueline Viana numa das vezes que a editoria deste portal e blog à procurou para saber de sua atuação. - "Os bons profissionais de jornalismo repercutem por puro dever de informar", reiterou a vereadora.
 
Nossa editoria destaca alguns trabalhos em algumas áreas, realizados pela vereadora: Requerimento para uma Policlínica Especifica para a Mulher e criação da Secretaria e do Conselho de Políticas Públicas para as Mulheres – Reserva de 20% das vagas para o “primeiro emprego” nas empresas instaladas no Município.
 
Após um amplo debate a parlamentar “emplacou”  requerimento que cria o Programa voltado para inclusão de Portadores de Necessidades Especiais e ainda um dia para ser celebrado e incluso no calendário da cidade para os Portadores destas Necessidades, proposta que foi aceita pelo prefeito Luceninha  com a promessa de implantação do referido dia, todo 08 de dezembro de cada ano.
 
Internet “gratuita” é um sonho...e este sonho está prestes a se tornar realidade num dos projetos da vereadora que colocou em parceria os governos Municipal e Federal, para Inclusão Digital para todos. A vereadora fez requerimento de convocação de vários secretários municipais para realizarem “balanço” das ações de suas respectivas pastas em prestação de contas à população.
 
Na “cota” da vereadora está a doação de sangue entre os funcionários municipais – “Adote Um Ponto de ônibus”, é um dos projetos da vereadora que prevê parcerias públicas privadas para que tanto empresas ou pessoas físicas possam “adotar” uma parada de ônibus através de um termo de “cooperação” entre o Poder Público e seus parceiros, para que os atuais abrigos, muitos em estado de “penúria”, sejam mudados e a realidade de quem precisa de transporte coletivo mude a partir também deste aspecto importante.
 
Pensando no futuro para no mínimo 20 anos, Jacqueline Viana apresentou requerimento para que a prefeitura desenvolva planos e metas para infraestrutura, saúde, segurança, educação para a cidade, dentre outras áreas de vital importância que não podem sofrer solução de continuidade. – Pensar o futuro, elimina as “temeridades” do presente, diz a vereadora.
 
A Família como célula base da Sociedade também foi pensada pela parlamentar e ela apresentou o projeto “Dia da Família Na Escola” no sentido de trazer os Pais para “dentro da Escola” e vivenciarem o dia a dia de seus filhos, ajudando o Poder Público na elaboração de metas conjuntas de proteção dos Educandos e Docentes.
 
A polêmica da exorbitância na cobrança de IPTU e ITBI que seriam reajustadas em alguns casos em até 100% foi enfrentada pela vereadora e a  mesma, entrou com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que foi acatada pela prefeitura com medida “saneadora” para posterior deliberação de uma justa taxação dos contribuintes. – O projeto 029/2013 de sua lavra aponta ações de plantio e preservação de áreas verdes na cidade.
 
Encenação da Paixão de Cristo como “Patrimônio Imaterial Cultural da Cidade” além da instalação da “Casa dos Artesãos e Artesãs Cabedelenses” foram recebidas pela classe Artística como medidas imprescindíveis. Mobilidade esteve entre os projetos da vereadora, que requereu da prefeitura implantação de placas indicativas e ordenamento do trânsito que já é municipalizado.
 
“Entrada no Ensino Superior” através do ENEM passou a fazer parte do calendário da secretaria da Educação, pois, a vereadora pediu a inclusão da divulgação dos certames que hoje é a única forma de adentrar nos corpos discentes da UFPB. Bem, quem quiser mais detalhes, cole no navegador, o link: http://vereadorajacqueline.com.br/2013.1/ e tenha um pouco mais de conhecimento dos trabalhos da parlamentar.
 
 
 
Marcos Matias
Com informações da Assessoria de Imprensa da Vereradora

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Desastre anunciado ou realmente Cabedelo não é Capim

Prefeito de Cabedelo - PB
Crédito: Marcos Matias
 
Analisando comentários em alguns portais da grande João Pessoa sobre a “crise” na prefeitura de Cabedelo e segundo dizem os internautas: “Luceninha será pior que Dr. Júnior”…fico e deixo a indagação para minha meia dúzia de leitores pensarem: Desastre anunciado ou realmente Cabedelo não aprendeu à votar? – Eu não acho nem uma coisa nem outra? Ou melhor: tudo tem a ver com uma coisa e outra, claro. Mas, claro que Luceninha (foto) não é um  Edvaldo Freire (PMDB), do município de Capim que segundo a imprensa, vai conduzindo sua gestão na pequena cidade do Litoral Norte da Paraíba, “aparecendo” uma vez por semana.
 

Luceninha foi vereador, presidente do Poder Legislativo e um político conhecido como de “bom coração”, agora, na hora de “mandar”, sempre deixou que as suas “amizades” determinassem o ritmo de suas ações. Nesse diapasão, Leto Viana que também exerceu as mesmas prerrogativas do atual prefeito, seria o “contrapeso” dessas ações. Mas, chegaram às urnas, “separados” pelas “amizades” de conveniência de eleição.
 
Leto Viana é um baita empresário e uma espécie de “Midas”, pois, é sempre bem sucedido nos negócios, embora seja extremamente desconfiado com todos e na avaliação dele, todo homem tem um “peso” e um “preço”. Isto não quer dizer que Leto Viana seja “desumano”, um cara que “mede” o semelhante pelo “valor” do que lhe pode dar em contrapartida em seus “investimentos”. Absolutamente. Na visão de Leto Viana é que como empresário, o “investimento” renda dividendos que lhe permita ter “capital de giro” para investir mais. Lógica de quem investe. Nada mais.
 
O que é certo implica em que quando alguém recebe um “cargo de confiança” é para corresponder à essa confiança, perdendo ou ganhando. De pronto não concordo que os que estão abandonando o “barco” do atual prefeito estão saindo por falta de condições de “trabalho” ou de “salários”. Condições se criam. Eu vivi isto por longos por 18 anos nas gestões dos prefeitos Sebastião Plácido, Edézio Rezende e Zé Régis. Com exceção de Plácido (que dava tarefas, mas dava condições), com os outros criei inúmeras para que a “máquina andasse”.
 
Luceninha não precisava dessa avalanche de partidos “coligados”, porque nenhum “dá de graça” seu apoio. Presidentes e “diretorianos” “negociam” “condições” futuras de “compensações” para ratificar o “apoio” nas eleições. E 19 desses “p – a – r – t – i – d o s”, colocaram o atual gestor nessa “sinuca de bico”. Agora, o que acontece para que gestores “caiam na desgraça”, uns depois de anos e outros como Luceninha, em poucos meses? Saber dizer NÃO no tempo certo, dizer SIM em igual intervalo de tempo. Nesse quesito o prefeito ERRA feio.
 
É notório o desrespeito com que seus “amigos” o tratam, são os que lhe chamam de “cabeludo”, confundindo a pessoa do prefeito com a “pessoa” do “cabeludo”. Onde já se viu chamar um prefeito (a maior autoridade de uma cidade) de nomes impublicáveis que incluem “M…”? – Onde já se viu um prefeito deixar um gabinete entregue à pessoas recalcadas que tratam mal quem procura o Alcaide para solucionar algum problema? Luceninha não tem mais amigos, tem feras que o querem devorar! Realidade mais cruel, nenhum ser humano merece.
 
Mas, quando se governa como dizem “especialistas” em psicanálise: o poder “embriaga”, “embrutece”, “idiotiza” o que “governa”. Será? Eu vivi e assisti muitos brutos, muitos idiotas e muitos embriagados e; geralmente do “segundo escalão” para baixo, que “perseguem”, “criam confusões” e se “embriagam” com um “cargozinho” passageiro. Prefeito precisa de pessoas que produzam, sejam focadas nos seus cargos e suas funções. O “coladinho” do lado, no gabinete, nas “andanças” do Executivo… são os ‘vermes’ de quaisquer administrações! Quem trabalha não tem tempo para achar tempo de sempre “elogiar”, “dar tapinha” e “afagar” o “ego”, de prefeito nenhum.
 
Quem presta para uma administração, geralmente não concorda com 100% do que o prefeito faz e por isso é perseguido (quando não por ele, por vermes que o acompanham). Eu acredito que Cabedelo e seu Povo sabe votar. Mas, tenho certeza que os que estão empossados pelo prefeito e estão “pisando” o povo, devem receber o repúdio, começando pela ação firme do próprio prefeito, DEMITINDO ESTAS FERAS! Luceninha deve, repito: pautar uma agenda em que o seu vice lhe auxilie em resolver problemas de infraestrutura, dentre outros.
 
À quem interessa separar quem se juntou para se elegerem “juntos”. Dessa forma, separando, aí sim, o povo é o ‘palhaço’ da história, porque a pseuda “união” de campanha não passou de engodo para atrair os eleitores e, eleitor não é “xira” somente, eleitor é “traíra”. Leto Viana neste quadro deveria já ter sido chamado pelo prefeito, para cuidar do que ainda não se conseguiu fazer na cidade que está mal iluminada, suja, esburacada, sem atendimento adequado nas áreas de saúde, educação, segurança e outras essenciais.
 
Maioria em Câmara Municipal não significa nada, é como meretriz que “dá” para o “cliente” até enquanto ele paga. Quando não paga, não tem “direito” de querer o “amor vendido”. As coisas estão tão ruins em Cabedelo (e não é mérito só dela) que um vereador classificou que a Câmara da nossa Cidade era um “covil de cobras”. O vereador tem suas razões, está vivendo a “realidade”, “pós-urnas”. Quando um secretário de comunicação tem de sair às ruas e atuar (eu aplaudo a ação delegada pelo prefeito) como secretário de urbanismo, fazendo mutirão de limpeza e iluminando as ruas, algo está errado, mesmo.
 
Eu tenho experiência em comunicação social e fica difícil fazê-la, dizer ao povo que o governo está “funcionando” quando o “desvio” de função por incapacidade de “outros”, prevalece. Registro aqui que para que todas as outras secretarias “funcionem”, a de transportes é essencial e o secretário Rogério Santiago tem dado conta do recado, pois, a logística está sendo dada. Wellington Costa está na comunicação, “alijado” com pessoas que não correspondem ao que se espera de Social Media Managers e Personal Relations Managers.
 
E por que, por exemplo, Costa sofre com a deficiência da comunicação? Porque os “indicados” para a pasta por outras pessoas que fizeram parte da “mega” coligação que elegeu Luceninha e Leto, estão deixando à desejar. Tenho guardado textos sofríveis tanto no site quanto nas redes sociais e, olhe que alguns se “arvoram” jornalistas “diplomados” (rsrsrs). Sabe quando o que me faz sofrer, mas me diz a VERDADE e quando o que me elogia apenas para me AGRADAR, mas me faz um perfeito IDITOTA? – É preciso escolher entre o remédio amargo “que me cura” e o “placebo que me leva a sepultura”.
 
Essa é a hora, prefeito: romper com as correntes que lhe prendem. Reunião de “base aliada”, de “secretariado alienado”, acaba sempre em mais “cobranças” e quase sempre, não dá em nada, principalmente quando entre os “reunidos”, nem todos foram escolhidos pelo senhor prefeito. Eis a diferença entre o “indicado” e o “escolhido”. Mas, cabe ao senhor decidir: que persigam os inocentes, os pequenos, os assalariados e os que por uma decisão Divina tem sobrenome de outros que não lhe apoiaram politicamente. Está focado um GRAVE ERRO em perseguir pelo sobrenome, quando se sabe que o “sangue” fala mais alto, pois, existe DNA diferente, CPF diferente.
 
Não são 70% que lhe devotaram o voto, são 100% que querem que o senhor prefeito, trabalhe para 100% e mostre que entre o Luceninha prefeito e o “Luceninha cabeludo” dos “amigos”, o Povo pouco se interessa pelo segundo! A decisão é sua: “Uma vez tomada a decisão de não dar ouvidos mesmo aos melhores contra-argumentos: sinal do caráter forte. Também uma ocasional vontade de se ser estúpido”. (Friedrich Nietzsche)
 
    Marcos Matias
radialista/jornalista

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Por que Hulk mereceu votos de aplausos de Cabedelo?

Vereadora Jacqueline Viana
Paraibano, o único na hora da vitória à ostentar a Bandeira da Paraíba e um “eterno perseguido” pelo senhor Galvão Bueno (#CalaABocaGalvão), só por isso, não só Cabedelo mas, a Paraíba através do Governador Ricardo Coutinho homenageou Hulk como “Embaixador do Estado” e em Cabedelo a vereadora Jacqueline Viana percebeu que o Paraibano de Campina Grande merecia sim,  merecia: Votos de Aplauso.

A sensibilidade feminina, a inteligência da vereadora do PRP durante a sessão de terça feira dia 02/07/2013 fez requerimento à Casa, para  conceder  Voto de Aplausos ao jogador Hulk, pela vitória na Copa das Confederações 2013, e apresentou um Projeto de Decreto Legislativo outorgando o Título de Cidadão Cabedelense ao atleta. A unanimidade não deixou dúvidas de que a parlamentar acertou em cheio.
 
Já vimos no Facebook e em alguns grupos certa crítica à ação da vereadora. Mas, é fato que quem é do Bem vai se convencer de que a parlamentar homenageou um Atleta que é Paraibano, portanto, não importa se de Cabedelo, mas nossos irmãos e irmãs de Campina Grande, com certeza, elogiarão a ação da vereadora, assim como o Brasil.
 
Tanto o Voto de Aplausos quanto o Projeto foram aprovados por unanimidade e a data da entrega do Título será agendada nos próximos dias, antes do retorno do craque à Rússia, onde reside atualmente. – “Será uma homenagem dos cabedelenses a esse grande paraibano, que sempre enaltece as suas origens”, disse a parlamentar.
 
Ficamos muito orgulhosos ao assistir nosso conterrâneo abraçado com a bandeira da Paraíba, recebendo a medalha de ouro no Maracanã. “Hulk está nos corações dos Cabedelenses e ele também já revelou um carinho especial pela nossa cidade, pois é proprietário de imóvel residencial em Intermares e passa boa parte das suas férias em Cabedelo”, reafirmou a vereadora Jacqueline.
 
Trajetória de Hulk : Givanildo Vieira de Souza, mais conhecido como Hulk, tem 27 anos e é natural de Campina Grande (PB). Ele foi revelado pelo Vitória da Bahia em 2004 e, desde então, suas conquistas foram cada vez mais intensas. Fez carreira no Japão, jogando em diversos times, e depois se transferiu para o Futebol Clube do Porto, em Portugal.
 
Em 2012, Hulk foi convocado para disputar as Olimpíadas de Londres, onde sua brilhante participação acarretou em transferência para o futebol Russo. O seu atual clube, o Zenit, pagou 55 milhões de euros para contratá-lo, caracterizando a sétima transferência mais cara da história do futebol.
 
“Apesar de ter sido questionado pela própria imprensa e pela torcida brasileira, Hulk sempre manteve sua humildade e serenidade em todos os momentos, foi titular em todas as partidas da Seleção nessa Copa das Confederações e deu sua contribuição de grande importância para o título que o Brasil conquistou domingo”,  reiterou a vereadora Jacqueline.
 
Criticar a ação coesa de Jacqueline Viana é no mínimo tripudiar com os nossos queridos Campinenses. Então: Viva Hulk! Viva a Seleção Brasileira! Viva Cabedelo por entender que é uma CIDADE QUE NÃO SABE SER VENCIDA, assim como o Hulk.
 
Marcos Matias com
Assessoria de Imprensa da vereadora Jacqueline

terça-feira, 2 de julho de 2013

Ninguém é igual a ninguém: todo o ser humano é um estranho ímpar (*)

Luceninha em travessia no Ferry boat, pensativo
Li (na verdade não noticiei porque não quis) em alguns portais já foi dada a “notícia” de que o ex-secretário e vereador Artur Cunha Lima Filho (PRTB), ‘pediu demissão’ e não é mais o Secretário de Serviços Urbanos de Cabedelo. Arthur é conhecidamente do grupo mais “próximo” ao vice-prefeito Leto Viana e poderia ter sido um elo entre vice e prefeito. Quem lhe conhece prefeito, sabe que algo não vai bem. Essa foto sua que publico (exclusiva), mostra como já disse, um homem solitário, sem poder confiar em ninguém.

Qual a novidade? Nenhuma. Arthur desde que assumiu o cargo veio sendo “fritado” em fogo brando por forças do grupo do prefeito Luceninha (não necessariamente por ele). Arthur, (mesmo no primeiro mandato de vereador) NEGOU SUA CONDIÇÃO DE PARLAMENTAR; no afã de fazer um maior serviço: além de “requerer”, “pedir”, “apresentar” e “fiscalizar” os atos do Poder Executivo.
 
Desde a campanha, os grupos do vice-prefeito Leto Viana e do prefeito Luceninha nunca se entenderam! Leto foi o responsável por manter uma estrutura compatível com o que era necessário para eleger a chapa majoritária e uma das coisas, era o aporte financeiro que foi dado, graças ao emaranhado de “junção” de partidos e muita grana envolvida para chegar à reta final. CAMPANHA POLÍTICA, NÃO É DE GRAÇA.
 
Agora, Luceninha é culpado mesmo pela “saída” de Arthur do seu posto? É ‘inoperante’ segundo os portais noticiaram como sendo “palavras ditas pelo Arthur”, para justificar a sua saída após quase sete meses na pasta sem poder resolver “problemas”? – Tive a oportunidade de conversar ainda no ano passado com o vereador e ele me dizia que iria mudar os “costumes” da Câmara, onde nem lá até agora, chegou.
 
Bem, Luceninha perde um vereador de sua base e a situação de Executivo chega mais próximo dos oito que a “oposição” precisa, para começar a dar trabalho as “aspirações” da administração. O clima com certeza vai “esquentar” e novamente o Povo vai sentir por um lado um “aperto”, mas por outro lado um alívio, porque: Governo sem oposição, é DITADURA.
 
Os dados fornecidos por Arthur Cunha Lima filho em dizer que não conseguiu dar celeridade à limpeza da cidade, pavimentação e outras coisas de sua antiga pasta é um “conglomerado” de problemas conhecidos pela população. Vamos combinar: Luceninha escolheu muito mal seus auxiliares! O “sururu” com 19 partidos não poderia dar um bom “tira-gosto” para essa “bebedeira” que começa a mostrar os efeitos da sua “ressaca”.
 
É notório que secretários são nomeados, mas, quando chegam na pasta, por vezes, não encontram meia dúzia de cadeiras sequer...isto significa que já começam “desprestigiados” e por outro lado quem nomeia e dá um cargo de confiança à um determinado cidadão ou cidadã, quer “soluções”. Repito: à confirmar-se a demissão do secretário de Esportes também; o prefeito e a cidade, não terão nenhum prejuízo. Não digo o mesmo da Dra. Magda da Saúde e aqui peço que a mesma não entre no “ôba-ôba”.Ela é honesta, esforçada e  se tiver condições, continue.
 
No seu gabinete prefeito, tem muitos incompetentes se passando de “conselheiros” e muitos jumentos dando patadas no povo, esses ou essas, RUA! Agora, prefeito Luceninha, começo à lhe dar meu aval: Não serve, rua! Programas que não podem sofrer “solução de continuidade” não podem parar e pessoas competentes estão sendo mandadas embora por pessoas que querem mandar mais do que Vossa Excelência. Chame o feito à ordem, prefeito. O povo ainda acredita que o senhor pode reverter essa “massa”, que quer lhe derrubar.
 
Cargo Comissionado é isso mesmo: AD NUTUM: de livre nomeação e livre exoneração, seja por vontade do MANDATÁRIO ou à “pedido”. Deixe de acreditar em “ministros” do seu ou de partidos que prometem ‘liberar’ recursos para que o senhor toque projetos em favor da população. Se cerque de bons quadros. Eu ainda acho que Leto Viana pode lhe dar um “norte” para realmente fazer de Cabedelo (não só Intermares) um “canteiro de obras” como anunciado no portal da prefeitura e “decantado” por alguns vereadores.
 
Agora, vereador de base ou de oposição é hoje e não é amanhã...o senhor conhece o “terço” dessa “missa”. Deixe de atender um “pedido” de um deles e atenda o “outro” para ver o que acontece... preciso dizer? Tenho visto muitos FORASTEIROS em carrões, levando o dinheiro do nosso povo e gastando fora. Não está na hora do senhor prefeito, “ENXUGAR” a folha de pessoal com a exoneração de “privilegiados” de fora e deixar que pessoas que gastam o salario mínimo que ganham, aqui mesmo em Cabedelo? Esses “assalariados” são Cabedelenses, não são “emprestados”, não ganharam “títulos” de cidadania.
 
Assuma como Líder do Governo e não deixe que os outros falem pelo senhor, como foi ventilado nas matérias dos portais de João Pessoa que o senhor não “queria”, não tem “intenção” de “trabalhar” por Cabedelo. Grite comigo: Négo! Ninguém pode culpar mais o outro Zé... e, prepare-se: o “caldo” vai engrossar para o seu lado, pois, eu já escrevi que os seus maiores “inimigos” são os que lhe dão “tapinhas nas costas” e até lhe chamam de “cabeludo”.
 
Dos que falam DURAMENTE para que o senhor trabalhe pela cidade, à esses, confie que são o seu “norte”. O voto que deram ou não deram, não importa. Importa cuidar da nossa cidade. Estão perseguindo pessoas de Cabedelo em diversos níveis da sua administração, o senhor sabe? Quem persegue? Não é sua Esposa que trata todo mundo bem como o senhor, prefeito. Mas, tem alguns “olhos de Lula”, “almas sujas” “invejosos” e que pela incompetência e má vontade natural de servir à um Município que NÃO SABE SER VENCIDO, estão pisando os “pequeninos”; em SEU NOME.
 
Termino aqui, novamente estas mal traçadas linhas, citando: “A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real”. (Rui Barbosa)
 
Frase do título da Matéria (Carlos Drummond de Andrade)
      Marcos Matias
radialista/jornalista