Onde há lindos edifícios como esses, a indústria "cimenteira" ajudou à tornar sonhos em realidade e gerar milhares de empregos e: o "coque" faz parte |
Muito se fala em “petcoque” em
Cabedelo, já se discutiu o assunto em várias reuniões e até fóruns ou
correlatos, mas o que se tem de concreto de um lado e de outro da questão dos
que dizem ser o produto um “atraso”, “lixo cancerígeno” e que o produto não
resta provado nada do que a outra “parte” diz? Partimos para uma analise do
caso concreto em ambos os lados e esperamos contribuir para um bom debate.
O coque do petróleo é um
produto obtido do processo de condensação de resíduos petrolíferos. Os
processos de combustão em que são utilizados diversos tipos de combustíveis
(carvão, coque de petróleo, fuelóleo, gás natural e a vasta gama de
combustíveis de resíduos) e seus níveis de enxofre se situam entre 1,2% a
7,0%. Entre as técnicas e materiais
alternativos, o carvão e o coque do petróleo - petcoque - estão entre os que
tiveram uma maior revalorização em nível mundial. Queimadores para combustíveis
"clássicos" - carvão, coque de petróleo, gás natural, óleo
combustível. O Brasil produz
coque nas refinarias da Petrobrás desde 1972 e a produção anual é de cerca de
07 milhões de toneladas.
Bem, nos aprofundemos ainda mais sobre a definição do que é o “coque”: O
coque de petróleo ("petroleum coke" ou "petcoke") e um
combustível fóssil sólido, derivado do petróleo, de cor negra e forma
aproximadamente granular ou tipo "agulha", e que se obtém como
subproduto aquando da destilação do petróleo (no fundo da coluna de
destilação), num processo designado "cracking" térmico. Este produto
representa cerca de 5% a 10% do petróleo total que entra na refinaria.
Basicamente e como se fosse um carvão, mas ao qual foi retirada a
matéria volátil, para se obter um coque. As suas características como
combustível advém da sua fácil libertação de energia térmica no processo de
combustão. O coque de petróleo existe nas seguintes formas básicas; "green
coke"-primeiro produto obtido do processo semicontinuo e que contem uma
quantidade significativa de hidrocarbonetos - cerca de 15% e incluem os
hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAH)...
"Calcined coke" - produto derivado do "green coke"
ao qual foram retirados os hidrocarbonetos por ação do calor (temperaturas
superiores a 1.200 ºC) em condições redutoras, sendo que a sua constituição
física e tipo pó; "fluid coke" - produto obtido num processo continuo
utilizando o leito fluidizado, sendo que este tipo de coque também contém menos
voláteis que o "green coke" e uma granulometria, em regra, inferior a
6 mm.
"Flexicoke" - produto também obtido num processo continua
utilizando o leito fluidizado, mas cuja maioria do coque e gaseificado com
vista a obter um gás de baixo poder calorifico na própria refinaria, sendo de
referir que este coque e semelhante ao"fluid coke", mas com um teor
de voláteis ainda inferior e com granulometria ainda mais fina. Os Estados Unidos são os maiores produtores
mundiais de coque de petróleo (cerca de 70% da produção mundial). De um modo
genérico, cerca de 75% do coque é utilizada como combustível.
Função das propriedades do coque, para além da sua utilização como
combustível, a produção de eléctrodos de carbono e grafite é outra das grandes
finalidades do coque ("calcined coke"), para posterior utilização na
fusão do alumínio e na produção do aço, respectivamente. Das varias utilizações
do coque de petróleo como combustível destaca-se o uso na cogeração em refinarias
para a produção de eletricidade, uso nas cimenteiras, uso nas centrais
termoeléctricas, O coque pode ainda ser utilizado na produção de dióxido de
titânio, indústria do cloro-alcall, algumas aplicações eléctricas, uso como
carbonetos, coquerias e fundições.
A utilização de coque
na indústria cerâmica pressupõe a instalação de pré-tratamento ou
pré-processamento do combustível (moagem e secagem) e de queimadores adequados.
Vulgarmente esta instalação de pré-processamento é composta por uma tremonha de
recepção do coque, tremonha doseadora (ajusta a quantidade de combustível em
função das necessidades do forno) e um moinho-secador, onde o coque é triturado
e aspirado pelo ar quente. O ar utilizado no moinho é ar retirado da zona de
recuperação do forno e introduzido a temperaturas de 150 a 250 °C.
Após moagem e mistura
com ar quente da zona de recuperação, é aspirado por um ventilador que o
impulsiona através do circuito fechado. De referir que a granulometria é
controlada por peneiro. No forno -
zona de cozedura - estão uma serie de distribuidores pneumáticos que dosificam
a entrada do coque. Não foram encontrados estudos publicados na literatura
cientifica sobre a toxicidade do coque de petróleo para o meio ambiente,
nomeadamente no que se refere a ensaios de lixiviação ou ecotoxicidade deste
material.
Segundo este relatório,
não é provável que o coque tenha efeitos em termos de toxicidade aguda ou grave
por via oral ou dérmica. Porem, também as experiências realizadas revelaram que
o coque de petróleo não é mutagénico. A exposição humana a ambientes de
trabalho com concentrações significativas de poeiras oriundas do processamento
de coque de petróleo revelaram irritações de pele, olhos e vias respiratórias.
Até aqui, podemos “ver”
um produto não só utilizado em apenas um segmento economico que gera emprego,
renda e tributos para os Estados ou Municipios que operam com tal atividade
economica. Cabedelo como é nosso foco desde o inicio não está fora desse
contexto e desde abril de 2005
na área do retroporto de Cabedelo, o Terminal de Combustíveis Sólidos da
Paraíba - Tecop tem como principal atividade a importação, através do Porto de
Cabedelo, de coque de petróleo ou "Petcoke", produto inerte obtido
através de resíduos do processamento produtivo das refinarias de petróleo e do
coque metalúrgico, derivado do carvão.
No pátio da Tecop, os produtos são armazenados, peneirados, selecionados
e distribuídos para todo o Nordeste do Brasil, principalmente para as
indústrias cimenteiras e de cerâmicas. O Petcoke e o coque metalúrgico possuem
alto valor agregado, visto que podem servir de importante fonte de energia na
fabricação de cimento, cal, cogeração e outras aplicações industriais. Uma
característica particularmente atraente do coque de petróleo, por exemplo, é
que ele produz 14.000 BTUs/libra (unidade térmica de calor adotada nos EUA e
Inglaterra), em comparação com as 8.000 a 13.500 BTUs/ libra associadas ao
carvão.
A utilização do coque metalúrgico
também é atrativa, pois ele reduz a dependência das indústrias siderúrgicas do
carvão vegetal. Ao contrário do coque de petróleo, que emana do processo de
refinamento do petróleo, o coque metalúrgico é derivado do carvão. O coque
metalúrgico é usado principalmente na indústria de produção de ferro e aço nos
altos fornos, nas plantas de sinterização e fundições, para reduzir o minério
de ferro a ferro. Por causa de sua composição de 88% de carbono, 10% de cinzas,
2% de umidade, 0,8% de voláteis e 0.7% de enxofre, mais de 90% do total de
coque metalúrgico produzido é usado nas operações de altos fornos.
A China é a maior produtora mundial de coque metalúrgico. A Oxbow, maior
acionária da Tecop no Brasil, distribui coque metalúrgico importado da China
para empresas siderúrgicas nos Estados Unidos, Canadá, México, Europa e Brasil.
A Companhia também é a maior distribuidora de coque de petróleo do mundo, com
remessas anuais de quase 11 milhões de toneladas. A Oxbow exporta coque de
petróleo do mundo todo para os mercados europeu, latino-americano, inclusive o
Brasil, e países do anel do pacífico.
Ao contrário do carvão, a queima do coque deixa pouca cinza e é muito menos poluente do que a queima de outros combustíveis sólidos. O cuidado com meio ambiente, segundo avaliações de textos e artigos publicados no mundo digital e alguns números obtidos sobre os pseudo “malefícios” do petcoque e uma “grita” de alguns “ecoativistas”, verifica-se que as preocupações tanto deles e quanto de quem opera o petcoque, é a mesma: o cuidado com o Meio ambiente, de forma à manter uma atividade econômica de modo “sustentável”.
O assunto não é privilégio de ‘classes dominantes’ como enfatizam alguns
CONTRA a atividade ou modismo momentâneo na busca fontes ‘tresloucadas’ de
energia. A preocupação ambiental é uma
vertente que diz respeito a segurança dos trabalhadores que operam com o
“coque”, com quem convive com a operação de modo indireto nas vias onde o
produto é movimentado e principalmente nas áreas de operação (no caso do TECOP)
e suas “cercanias”. Mesmo sendo o petcoke um produto ‘inerte’, não interativo
com o meio ambiente, o “cuidado” como manuseio ‘toma pé’ desde a chegada do
navio, na descarga enchimento dos caminhões, no isolamento com lonas sobre os
mesmos, até a chegada para o descarregamento.
O transporte é monitorado e fiscalizado para além da descarga,
carregamento e demais processos da atividade. Envolve uma verificação de
inspeção na vegetação no entorno para verificação na ‘poeira’ (Nos arbustos e
arvores perto do muro do terminal são constantemente monitorados e lavados) e
no armazenamento que é feito em pilhas e um sistema de umectação evitando
assim, que o vento carregue partículas do produto. É “imposta” na área uma
barreira verde no terminal que serve para impedir a ‘fuga’ das poucas
partículas que se desprendem das pilhas. Outra medida adotada pela é a lavagem
dos pneus dos veículos na entrada e na saída do terminal. O tratamento dos
resíduos desta lavagem e das águas utilizadas para molhar as pilhas de petcoke
é realizado com modernos equipamentos e filtros especiais, de forma a assegurar uma operação ambientalmente segura e responsável.
Bem, associações e seus prepostos tem batido no assunto exaustivamente e
pautado até o Poder Legislativo que já “discutiu” o assunto e uma coisa chama a
atenção: No tempo da atividade já registrada, nos depoimentos dos trabalhadores
ou sequer em um único documento de órgãos ambientais ou dos que são
terminantemente CONTRA ATIVIDADE DO COQUE, QUE GERA , COMO DISSEMOS ; EMPREGO,
RENDA E RIQUEZA PARA O ESTADO, nenhum traz a incidência de mortes, doenças ou
correlatos relacionadas diretamente a atividade, deixando uma certeza de que o
manuseio é feito de modo seguro e se o “coque”
matasse, como alguns ativistas dizem, metade dos moradores do Recanto do
Poço, ao menos, já teriam morrido pelo manuseio do “pó”,
“Extraímos de um “portal” da cidade e de um blog (texto literal com sua
grafia original):” A Câmara
Municipal de Cabedelo, por solicitação do vereador Leto, finalmente resolveu
abrir um debate com a comunidade para discutir A PROBLEMÁTICA DO PETCOKE E SEUS
EFEITOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE E A POPULAÇÃO DE CABEDELO. O assunto está em
palta na agenda política da cidade e não dar mais para a Câmara fazer como um
avestruz colocar a cabeça em um buraco e fingir que não sabe de nada...
Várias reuniões ja foram feitas em diversos locais. Vários paliativos
foram apresentados a população como resposta a o clamor da comunidade. A sessão
está marcada para o proximo dia 13 de setembro, as 19: 00hs. O Renascer em
Noticia, mais uma vez, se coloca a disposição do debate e sugere que esta
discussão seja para: 1. Que os moradores de Cabedelo, bem como a sociedade
civil organizada tenham a oportunidade de se colocarem dentro de um tempo
necessário, para que as sugestões do povo sejam ouvidas...
7. O que não temos é competência administrativa para o gerenciamento dos
recursos financeiros do município, pois vivemos numa cidade tão maltratada quanto
seus aspectos estruturantes...” – Até aqui, parte da transcrição.
É de se notar que os Poderes Legislativo e Executivo na visão dos
ativistas são “culpados” por “não terem capacidade administrativa” de tratarem
de assuntos relacionados ao desenvolvimento, o que de cara enseja o pensamento direto
de que SÃO INCOMPETENTES? O governo da época estava errado,
ao liberar a atividade, a SUDEMA, O IBAMA, enfim todas as esferas Federal, Estadual
e Municipal, estavam ERRADAS na visão de quem debate e até pauta Poderes e os
condenam sumariamente. São as “vozes” contra uma atividade importante para
Cabedelo e seus munícipes.
Dentro das autoridades portuárias e técnicas, portanto, nos assuntos que
dizem respeito ao Porto, podemos tirar textos também, mostrando os dois lados
da “mesma moeda”. E uma pergunta fica no ar: Será que alguém de bom senso quer perder as atividades portuárias para
SUAPE ou outros portos que independente do ativismo exacerbado de alguns, “adorariam”
ter o “petcoque” como atividade em seus domínios? Lemos do jornalista Wilbur Holmes Jácome:
"O crescimento do setor
portuário em 2012 foi de 3% em relação à carga geral, granéis sólidos e
líquidos”. Enquanto isso, o PORTO DE CABEDELO teve um incremento de 6%,
acumulando 33% a mais em movimentação no biênio da gestão do Governador Ricardo
Coutinho. Um dos fatores determinantes para os resultados positivos é a nova
leva de indústrias que estão em desenvolvimento no Estado, especialmente a
indústria cimenteira.
De acordo com Wilbur Holmes
Jácome, presidente da Companhia Docas da Paraíba, o aumento da demanda tanto de
importação quanto exportação de granéis sólidos puxam o movimento para cima.
"Ano passado, 57% foram de granéis sólidos como clinker, escória, petcoque,
granito, trigo, malte e ilmenita . Os combustíveis representaram 40% das
cargas", disse o gestor do porto.
Apesar da boa movimentação no
Porto, segundo Wilbur H. Jácome, a maior vitória de 2012 foi terminar o ano
superavitário. "Faziam mais de 15 anos que o Porto de Cabedelo não dava
lucro. Agora, já estamos investindo na manutenção com recursos próprios, no
entanto, os projetos estruturantes ainda precisam do apoio do Governo Federal.
Precisamos de um novo terminal para movimentar contêineres, reforçar a cortina
do cais e deixar o estacamento com 25 metros de profundidade. Com isso podemos
fazer dragagens mais profundas para 11, 12 , 13 metros ou mais",
vislumbra.
Tem algum Cabedelense que
queira “perder” seu Porto e suas atividades? As vozes que se levantam contra o “petcoque”, por exemplo, avaliaram bem
para onde eles “mandariam” mais de 1000 trabalhadores (e suas famílias), caso a
atividade acabasse? Alguns ativistas são ‘políticos natos’, vivem de “atacar”
qualquer coisa que não “entre” nos seus perfis ideológicos. De tão conhecidos, “descem”
a lenha nos USA, mas não dispensam um “destilado” bom Black ou Red Label em
suas “comemorações”, são “protetores” dos manguezais, mas não são “loucos de
pedra” para dispensarem um ‘caranguejo uçá ao coco’ à beira mar de Formosa ou
mesmo, Areia vermelha.
“O
Governo do Estado trabalha forte para reverter a tendência de fechamento que se
transformou na realidade do Porto do Recife nos últimos anos. O porto da
capital trabalha com uma demanda de cargas diferenciada, em relação a Suape.
São outras potencialidades, como, por exemplo, o Terminal de Passageiros e a
movimentação de cimento, clínquer. O Porto do Recife possui a melhor
infra-estrutura portuária entre os portos de capitais do Nordeste. E a
tendência é que essa diferença se faça ainda maior agora que o Porto do Recife
foi incluído na lista de obras do PAC”.
Fernando Bezerra Coelho - Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.
“A
Associação Comercial se considera mãe do Porto do Recife, porque ele nasceu
dentro da ACP. Antes de existir o porto, quando Pernambuco era o Estado mais
importante do Brasil, os navios ancoravam na barra e a ACP registrava a chegada
e a saída dos navios e controlava a importação e exportação de bens e de
pessoas. A Associação lutou pela construção do Porto e durante toda a sua vida
esteve ligada a ele”. Celso Muniz - presidente da ACP.
"Apesar de hoje enfrentar graves
problemas de infraestrutura e uma concorrência “caseira” do
Porto de Suape, o Porto do Recife tem uma enorme importância para a economia
pernambucana, no que tange às exportações de açúcar a granel e uma grande
parcela de açúcar em sacas, além das exportações de cimento e importação de
petcoke”. Hélio Vaisman - gerente da
filial Recife da Wilson Sons.
Então, se o Porto de Recife (entenda-se o Estado de Pernambuco) e seus
operadores e, portanto sua população, “brigam” para ficarem com a maior “fatia”,
isto numa “guerra” ao menos de palavras entre o Porto do Recife e SUAPE; em
Cabedelo, temos o “luxo” de termos Cabedelenses (meia dúzia ou menos) natos e
alguns “emprestados” querendo acabar com atividades que geram Renda e Divisas
para o Estado da PB. Algo não está saindo bem nos “acordes” do ‘violão’ tocado
em Cabedelo ou realmente, os mesmos ativistas que gritam fora o “petcoque”, não
estão dizendo: Fora trabalho! Eu ganho o meu que se danem as formas de vocês, ganharem
os seus! (Sic).
Lemos de Pernambuco: Após o choque inicial, muitos se quedaram na
certeza do inevitável fim de um dos portos mais antigos das Américas e um dos
mais importantes do País. A maioria, dos que fazem a comunidade portuária de
Pernambuco, entretanto reagiu à ameaça do insensato projeto, passando a coligir
dados, realizar atos de protestos, preparar manifestos e enviá-los a
parlamentares estaduais e federais, enfim, arregimentar forças para reagir e
denunciar as autoridades federais a quem o porto, de propriedade da União e
administrado pelo Estado de Pernambuco, é tecnicamente subordinado.
O então candidato ao Governo de Pernambuco, o atual Governador Eduardo Campos, em
reunião com as lideranças dos trabalhadores portuários e dos empresários, das
cadeias produtivas usuárias do porto, declarou
que, caso viesse a ser eleito, não implantaria essa decisão, pois o Porto do
Recife, poderia continuar a contribuir para o desenvolvimento econômico e
social desta Região. Eleito Governador do Estado, estabeleceu
como missão da nova Diretoria, recuperar a infra-estrutura física do porto,
modernizá-lo, organizacional e administrativamente, inovar na revitalização
de áreas destinadas a atividades culturais, para o lazer da população e atração
turística de visitantes, e dotá-lo de instalações funcionais e adequadas ao
recebimento de navios de cruzeiro, para que o Porto volte a ser orgulho dos
pernambucanos, não deixando sua vocação de carga e descarga dos demais produtos
.
Vejamos o paradoxo (?): Em
Pernambuco, um governador é eleito e promete “brigar” para manter todas as
atividades portuárias e assim faz e, na Paraíba com o governador Ricardo Coutinho não foi
diferente, pois, como já lemos o fluxo aumentou e com isto a renda do Município
e do Estado, incluindo o que é gerado pelo “petcoque”. Em Recife não há uma voz
contra, mas em Cabedelo meia dúzia de “vozes” ecologicamente ideologizadas, que
degustam caranguejos acompanhado de um bom whisky à beira mar, são contra as
atividades do porto e claro, como os métodos não querem “atingir” o coletivo de
uma vez, escolhem um tópico para atingir o todo no final. Não opino nem contra
nem a favor, mas Cabedelo merece respeito e o que fizer bem à Ela, faz bem a
mim.
Colhi dados substanciais (quem quiser,
busque as mesmas fontes): Segundo a Petrobrás, desde 1972 o Brasil produz 07 /milhões-ano
e importa 4,5 milhões/ano do produto; quatorze portos operam coque importado;
em Cabedelo as doenças respiratórias segundo a Secretaria Municipal de Saúde Municipal
as doenças respiratórias diminuíram em índices significativos. há 15 anos o
Porto recebe coque em operações que duram em media 04 dias e numa frequência de
um (01) navio à cada 30 dias, os trabalhadores realizam exames periódicos e
nenhum teve até hoje, diagnóstico de doenças respiratórias, o que confirma
Estudos Brasileiros (Fonte CEATOX) Americanos (US EPA) e Europeus (CONCAWE),
que atestam a “inércia” do produto.
Então, a operação do terminal, o
armazenamento seguindo os padrões ambientais com licenças emitidas por órgãos
da área especifica; o terminal de Cabedelo é um dos mais modernos da América
Latina, servindo de referencia para outros no País e a mão de obra empregada é
na sua grande maioria (cerca de 90%) composta por Filhos de Cabedelo, onde
podemos situar os que querem tirar esses empregos e “destruir” a atividade? Quem é de bom senso que tenta colocar
Legislativo e Executivo contra a sua própria economia? Vamos pensar melhor. "Ou o Coke é o bicho ou o bicho é quem
não sabe o que é o coque".
Jornalista/radialista