terça-feira, 16 de julho de 2013

"Ou o Coke é o bicho ou o bicho é quem não sabe o que é o coque"



Onde há lindos edifícios como esses, a indústria "cimenteira" ajudou
à tornar sonhos em realidade e gerar milhares de empregos e: o "coque" faz parte 
Muito se fala em “petcoque” em Cabedelo, já se discutiu o assunto em várias reuniões e até fóruns ou correlatos, mas o que se tem de concreto de um lado e de outro da questão dos que dizem ser o produto um “atraso”, “lixo cancerígeno” e que o produto não resta provado nada do que a outra “parte” diz? Partimos para uma analise do caso concreto em ambos os lados e esperamos contribuir para um bom debate.

O coque do petróleo é um produto obtido do processo de condensação de resíduos petrolíferos. Os processos de combustão em que são utilizados diversos tipos de combustíveis (carvão, coque de petróleo, fuelóleo, gás natural e a vasta gama de combustíveis de resíduos) e seus níveis de enxofre se situam entre 1,2% a 7,0%.  Entre as técnicas e materiais alternativos, o carvão e o coque do petróleo - petcoque - estão entre os que tiveram uma maior revalorização em nível mundial. Queimadores para combustíveis "clássicos" - carvão, coque de petróleo, gás natural, óleo combustível.           O Brasil produz coque nas refinarias da Petrobrás desde 1972 e a produção anual é de cerca de 07 milhões de toneladas.


Bem, nos aprofundemos ainda mais sobre a definição do que é o “coque”: O coque de petróleo ("petroleum coke" ou "petcoke") e um combustível fóssil sólido, derivado do petróleo, de cor negra e forma aproximadamente granular ou tipo "agulha", e que se obtém como subproduto aquando da destilação do petróleo (no fundo da coluna de destilação), num processo designado "cracking" térmico. Este produto representa cerca de 5% a 10% do petróleo total que entra na refinaria.

Basicamente e como se fosse um carvão, mas ao qual foi retirada a matéria volátil, para se obter um coque. As suas características como combustível advém da sua fácil libertação de energia térmica no processo de combustão. O coque de petróleo existe nas seguintes formas básicas; "green coke"-primeiro produto obtido do processo semicontinuo e que contem uma quantidade significativa de hidrocarbonetos - cerca de 15% e incluem os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAH)...

"Calcined coke" - produto derivado do "green coke" ao qual foram retirados os hidrocarbonetos por ação do calor (temperaturas superiores a 1.200 ºC) em condições redutoras, sendo que a sua constituição física e tipo pó; "fluid coke" - produto obtido num processo continuo utilizando o leito fluidizado, sendo que este tipo de coque também contém menos voláteis que o "green coke" e uma granulometria, em regra, inferior a 6 mm.

"Flexicoke" - produto também obtido num processo continua utilizando o leito fluidizado, mas cuja maioria do coque e gaseificado com vista a obter um gás de baixo poder calorifico na própria refinaria, sendo de referir que este coque e semelhante ao"fluid coke", mas com um teor de voláteis ainda inferior e com granulometria ainda mais fina. Os Estados Unidos são os maiores produtores mundiais de coque de petróleo (cerca de 70% da produção mundial). De um modo genérico, cerca de 75% do coque é utilizada como combustível.

Função das propriedades do coque, para além da sua utilização como combustível, a produção de eléctrodos de carbono e grafite é outra das grandes finalidades do coque ("calcined coke"), para posterior utilização na fusão do alumínio e na produção do aço, respectivamente. Das varias utilizações do coque de petróleo como combustível destaca-se o uso na cogeração em refinarias para a produção de eletricidade, uso nas cimenteiras, uso nas centrais termoeléctricas, O coque pode ainda ser utilizado na produção de dióxido de titânio, indústria do cloro-alcall, algumas aplicações eléctricas, uso como carbonetos, coquerias e fundições.

A utilização de coque na indústria cerâmica pressupõe a instalação de pré-tratamento ou pré-processamento do combustível (moagem e secagem) e de queimadores adequados. Vulgarmente esta instalação de pré-processamento é composta por uma tremonha de recepção do coque, tremonha doseadora (ajusta a quantidade de combustível em função das necessidades do forno) e um moinho-secador, onde o coque é triturado e aspirado pelo ar quente. O ar utilizado no moinho é ar retirado da zona de recuperação do forno e introduzido a temperaturas de 150 a 250 °C.

Após moagem e mistura com ar quente da zona de recuperação, é aspirado por um ventilador que o impulsiona através do circuito fechado. De referir que a granulometria é controlada por peneiro. No forno - zona de cozedura - estão uma serie de distribuidores pneumáticos que dosificam a entrada do coque.  Não foram encontrados estudos publicados na literatura cientifica sobre a toxicidade do coque de petróleo para o meio ambiente, nomeadamente no que se refere a ensaios de lixiviação ou ecotoxicidade deste material.

 Estudos de lixiviação, utilizando o protocolo da US EPA - TCLP a materiais semelhantes (resíduos do processamento de carvão -  "coal gasifler solid waste"), confirmaram que as concentrações das substancias orgânicas e dos metais do eluato são inferiores aos limites estabelecidos pela USEPA.No que se refere à toxicidade para a saúde e seguranca do homem foi encontrado um relatório realizado pela Concawe, de Outubro de 1993, que resume uma série de estudos relacionados com esta mateira.

Segundo este relatório, não é provável que o coque tenha efeitos em termos de toxicidade aguda ou grave por via oral ou dérmica. Porem, também as experiências realizadas revelaram que o coque de petróleo não é mutagénico. A exposição humana a ambientes de trabalho com concentrações significativas de poeiras oriundas do processamento de coque de petróleo revelaram irritações de pele, olhos e vias respiratórias.

Até aqui, podemos “ver” um produto não só utilizado em apenas um segmento economico que gera emprego, renda e tributos para os Estados ou Municipios que operam com tal atividade economica. Cabedelo como é nosso foco desde o inicio não está fora desse contexto e desde abril de 2005 na área do retroporto de Cabedelo, o Terminal de Combustíveis Sólidos da Paraíba - Tecop tem como principal atividade a importação, através do Porto de Cabedelo, de coque de petróleo ou "Petcoke", produto inerte obtido através de resíduos do processamento produtivo das refinarias de petróleo e do coque metalúrgico, derivado do carvão.

No pátio da Tecop, os produtos são armazenados, peneirados, selecionados e distribuídos para todo o Nordeste do Brasil, principalmente para as indústrias cimenteiras e de cerâmicas. O Petcoke e o coque metalúrgico possuem alto valor agregado, visto que podem servir de importante fonte de energia na fabricação de cimento, cal, cogeração e outras aplicações industriais. Uma característica particularmente atraente do coque de petróleo, por exemplo, é que ele produz 14.000 BTUs/libra (unidade térmica de calor adotada nos EUA e Inglaterra), em comparação com as 8.000 a 13.500 BTUs/ libra associadas ao carvão.

A utilização do coque metalúrgico também é atrativa, pois ele reduz a dependência das indústrias siderúrgicas do carvão vegetal. Ao contrário do coque de petróleo, que emana do processo de refinamento do petróleo, o coque metalúrgico é derivado do carvão. O coque metalúrgico é usado principalmente na indústria de produção de ferro e aço nos altos fornos, nas plantas de sinterização e fundições, para reduzir o minério de ferro a ferro. Por causa de sua composição de 88% de carbono, 10% de cinzas, 2% de umidade, 0,8% de voláteis e 0.7% de enxofre, mais de 90% do total de coque metalúrgico produzido é usado nas operações de altos fornos.

A China é a maior produtora mundial de coque metalúrgico. A Oxbow, maior acionária da Tecop no Brasil, distribui coque metalúrgico importado da China para empresas siderúrgicas nos Estados Unidos, Canadá, México, Europa e Brasil. A Companhia também é a maior distribuidora de coque de petróleo do mundo, com remessas anuais de quase 11 milhões de toneladas. A Oxbow exporta coque de petróleo do mundo todo para os mercados europeu, latino-americano, inclusive o Brasil, e países do anel do pacífico.

Ao contrário do carvão, a queima do coque deixa pouca cinza e é muito menos poluente do que a queima de outros combustíveis sólidos. O cuidado com meio ambiente, segundo avaliações de textos e artigos publicados no mundo digital e alguns números obtidos sobre os pseudo “malefícios” do petcoque e uma “grita” de alguns “ecoativistas”, verifica-se que as preocupações tanto deles e quanto de quem opera o petcoque, é a mesma: o cuidado com o Meio ambiente, de forma à manter uma atividade econômica de modo “sustentável”.

O assunto não é privilégio de ‘classes dominantes’ como enfatizam alguns CONTRA a atividade ou modismo momentâneo na busca fontes ‘tresloucadas’ de energia.  A preocupação ambiental é uma vertente que diz respeito a segurança dos trabalhadores que operam com o “coque”, com quem convive com a operação de modo indireto nas vias onde o produto é movimentado e principalmente nas áreas de operação (no caso do TECOP) e suas “cercanias”. Mesmo sendo o petcoke um produto ‘inerte’, não interativo com o meio ambiente, o “cuidado” como manuseio ‘toma pé’ desde a chegada do navio, na descarga enchimento dos caminhões, no isolamento com lonas sobre os mesmos, até a chegada para o descarregamento.

O transporte é monitorado e fiscalizado para além da descarga, carregamento e demais processos da atividade. Envolve uma verificação de inspeção na vegetação no entorno para verificação na ‘poeira’ (Nos arbustos e arvores perto do muro do terminal são constantemente monitorados e lavados) e no armazenamento que é feito em pilhas e um sistema de umectação evitando assim, que o vento carregue partículas do produto. É “imposta” na área uma barreira verde no terminal que serve para impedir a ‘fuga’ das poucas partículas que se desprendem das pilhas. Outra medida adotada pela é a lavagem dos pneus dos veículos na entrada e na saída do terminal. O tratamento dos resíduos desta lavagem e das águas utilizadas para molhar as pilhas de petcoke é realizado com modernos equipamentos e filtros especiais, de forma a assegurar uma operação ambientalmente segura e responsável.

Bem, associações e seus prepostos tem batido no assunto exaustivamente e pautado até o Poder Legislativo que já “discutiu” o assunto e uma coisa chama a atenção: No tempo da atividade já registrada, nos depoimentos dos trabalhadores ou sequer em um único documento de órgãos ambientais ou dos que são terminantemente CONTRA ATIVIDADE DO COQUE, QUE GERA , COMO DISSEMOS ; EMPREGO, RENDA E RIQUEZA PARA O ESTADO, nenhum traz a incidência de mortes, doenças ou correlatos relacionadas diretamente a atividade, deixando uma certeza de que o manuseio é feito de modo seguro e se o “coque”  matasse, como alguns ativistas dizem, metade dos moradores do Recanto do Poço, ao menos, já teriam morrido pelo manuseio do “pó”,

“Extraímos de um “portal” da cidade e de um blog (texto literal com sua grafia original):” A Câmara Municipal de Cabedelo, por solicitação do vereador Leto, finalmente resolveu abrir um debate com a comunidade para discutir A PROBLEMÁTICA DO PETCOKE E SEUS EFEITOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE E A POPULAÇÃO DE CABEDELO. O assunto está em palta na agenda política da cidade e não dar mais para a Câmara fazer como um avestruz colocar a cabeça em um buraco e fingir que não sabe de nada...

Várias reuniões ja foram feitas em diversos locais. Vários paliativos foram apresentados a população como resposta a o clamor da comunidade. A sessão está marcada para o proximo dia 13 de setembro, as 19: 00hs. O Renascer em Noticia, mais uma vez, se coloca a disposição do debate e sugere que esta discussão seja para: 1. Que os moradores de Cabedelo, bem como a sociedade civil organizada tenham a oportunidade de se colocarem dentro de um tempo necessário, para que as sugestões do povo sejam ouvidas...

7. O que não temos é competência administrativa para o gerenciamento dos recursos financeiros do município, pois vivemos numa cidade tão maltratada quanto seus aspectos estruturantes...” – Até aqui, parte da transcrição.

É de se notar que os Poderes Legislativo e Executivo na visão dos ativistas são “culpados” por “não terem capacidade administrativa” de tratarem de assuntos relacionados ao desenvolvimento, o que de cara enseja o pensamento direto de que SÃO INCOMPETENTES? O governo da época estava errado, ao liberar a atividade, a SUDEMA, O IBAMA, enfim todas as esferas Federal, Estadual e Municipal, estavam ERRADAS na visão de quem debate e até pauta Poderes e os condenam sumariamente. São as “vozes” contra uma atividade importante para Cabedelo e seus munícipes.

Dentro das autoridades portuárias e técnicas, portanto, nos assuntos que dizem respeito ao Porto, podemos tirar textos também, mostrando os dois lados da “mesma moeda”. E uma pergunta fica no ar: Será que alguém de bom senso quer perder as atividades portuárias para SUAPE ou outros portos que independente do ativismo exacerbado de alguns, “adorariam” ter o “petcoque” como atividade em seus domínios? Lemos do jornalista Wilbur Holmes Jácome:

"O crescimento do setor portuário em 2012 foi de 3% em relação à carga geral, granéis sólidos e líquidos”. Enquanto isso, o PORTO DE CABEDELO teve um incremento de 6%, acumulando 33% a mais em movimentação no biênio da gestão do Governador Ricardo Coutinho. Um dos fatores determinantes para os resultados positivos é a nova leva de indústrias que estão em desenvolvimento no Estado, especialmente a indústria cimenteira.

De acordo com Wilbur Holmes Jácome, presidente da Companhia Docas da Paraíba, o aumento da demanda tanto de importação quanto exportação de granéis sólidos puxam o movimento para cima. "Ano passado, 57% foram de granéis sólidos como clinker, escória, petcoque, granito, trigo, malte e ilmenita . Os combustíveis representaram 40% das cargas", disse o gestor do porto.

Apesar da boa movimentação no Porto, segundo Wilbur H. Jácome, a maior vitória de 2012 foi terminar o ano superavitário. "Faziam mais de 15 anos que o Porto de Cabedelo não dava lucro. Agora, já estamos investindo na manutenção com recursos próprios, no entanto, os projetos estruturantes ainda precisam do apoio do Governo Federal. Precisamos de um novo terminal para movimentar contêineres, reforçar a cortina do cais e deixar o estacamento com 25 metros de profundidade. Com isso podemos fazer dragagens mais profundas para 11, 12 , 13 metros ou mais", vislumbra.

Tem algum Cabedelense que queira “perder” seu Porto e suas atividades? As vozes que se levantam contra o “petcoque”, por exemplo, avaliaram bem para onde eles “mandariam” mais de 1000 trabalhadores (e suas famílias), caso a atividade acabasse? Alguns ativistas são ‘políticos natos’, vivem de “atacar” qualquer coisa que não “entre” nos seus perfis ideológicos. De tão conhecidos, “descem” a lenha nos USA, mas não dispensam um “destilado” bom Black ou Red Label em suas “comemorações”, são “protetores” dos manguezais, mas não são “loucos de pedra” para dispensarem um ‘caranguejo uçá ao coco’ à beira mar de Formosa ou mesmo, Areia vermelha.

 Enquanto em Cabedelo tem gente querendo acabar com as atividades do Porto, autoridades do vizinho Pernambuco estão preocupadas mesmo é com o aumento da atividade para superar dificuldades, senão vejamos: - Importância do Porto do Recife: O Porto do Recife, além de sua importância histórica, tem por vocação natural ser um entreposto comercial e um centro de logística estrategicamente posicionado no contexto global. Pernambuco conta com os portos de Recife e Suape, para impulsionar nossa economia, gerando trabalho, renda e oportunidades de negócio para milhares de pernambucanos”.

O Governo do Estado trabalha forte para reverter a tendência de fechamento que se transformou na realidade do Porto do Recife nos últimos anos. O porto da capital trabalha com uma demanda de cargas diferenciada, em relação a Suape. São outras potencialidades, como, por exemplo, o Terminal de Passageiros e a movimentação de cimento, clínquer. O Porto do Recife possui a melhor infra-estrutura portuária entre os portos de capitais do Nordeste. E a tendência é que essa diferença se faça ainda maior agora que o Porto do Recife foi incluído na lista de obras do PAC. Fernando Bezerra Coelho - Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

A Associação Comercial se considera mãe do Porto do Recife, porque ele nasceu dentro da ACP. Antes de existir o porto, quando Pernambuco era o Estado mais importante do Brasil, os navios ancoravam na barra e a ACP registrava a chegada e a saída dos navios e controlava a importação e exportação de bens e de pessoas. A Associação lutou pela construção do Porto e durante toda a sua vida esteve ligada a ele. Celso Muniz - presidente da ACP.

"Apesar de hoje enfrentar graves problemas de infraestrutura e uma concorrência caseira do Porto de Suape, o Porto do Recife tem uma enorme importância para a economia pernambucana, no que tange às exportações de açúcar a granel e uma grande parcela de açúcar em sacas, além das exportações de cimento e importação de petcoke. Hélio Vaisman - gerente da filial Recife da Wilson Sons.

Então, se o Porto de Recife (entenda-se o Estado de Pernambuco) e seus operadores e, portanto sua população, “brigam” para ficarem com a maior “fatia”, isto numa “guerra” ao menos de palavras entre o Porto do Recife e SUAPE; em Cabedelo, temos o “luxo” de termos Cabedelenses (meia dúzia ou menos) natos e alguns “emprestados” querendo acabar com atividades que geram Renda e Divisas para o Estado da PB. Algo não está saindo bem nos “acordes” do ‘violão’ tocado em Cabedelo ou realmente, os mesmos ativistas que gritam fora o “petcoque”, não estão dizendo: Fora trabalho! Eu ganho o meu que se danem as formas de vocês, ganharem os seus! (Sic).

Lemos de Pernambuco: Após o choque inicial, muitos se quedaram na certeza do inevitável fim de um dos portos mais antigos das Américas e um dos mais importantes do País. A maioria, dos que fazem a comunidade portuária de Pernambuco, entretanto reagiu à ameaça do insensato projeto, passando a coligir dados, realizar atos de protestos, preparar manifestos e enviá-los a parlamentares estaduais e federais, enfim, arregimentar forças para reagir e denunciar as autoridades federais a quem o porto, de propriedade da União e administrado pelo Estado de Pernambuco, é tecnicamente subordinado.

O então candidato ao Governo de Pernambuco, o atual Governador Eduardo Campos, em reunião com as lideranças dos trabalhadores portuários e dos empresários, das cadeias produtivas usuárias do porto, declarou que, caso viesse a ser eleito, não implantaria essa decisão, pois o Porto do Recife, poderia continuar a contribuir para o desenvolvimento econômico e social desta Região. Eleito Governador do Estado, estabeleceu como missão da nova Diretoria, recuperar a infra-estrutura física do porto, modernizá-lo, organizacional e administrativamente, inovar na revitalização de áreas destinadas a atividades culturais, para o lazer da população e atração turística de visitantes, e dotá-lo de instalações funcionais e adequadas ao recebimento de navios de cruzeiro, para que o Porto volte a ser orgulho dos pernambucanos, não deixando sua vocação de carga e descarga dos demais produtos .

Vejamos o paradoxo (?): Em Pernambuco, um governador é eleito e promete “brigar” para manter todas as atividades portuárias e assim faz e, na Paraíba com  o governador Ricardo Coutinho não foi diferente, pois, como já lemos o fluxo aumentou e com isto a renda do Município e do Estado, incluindo o que é gerado pelo “petcoque”. Em Recife não há uma voz contra, mas em Cabedelo meia dúzia de “vozes” ecologicamente ideologizadas, que degustam caranguejos acompanhado de um bom whisky à beira mar, são contra as atividades do porto e claro, como os métodos não querem “atingir” o coletivo de uma vez, escolhem um tópico para atingir o todo no final. Não opino nem contra nem a favor, mas Cabedelo merece respeito e o que fizer bem à Ela, faz bem a mim.

Colhi dados substanciais (quem quiser, busque as mesmas fontes): Segundo a Petrobrás, desde 1972 o Brasil produz 07 /milhões-ano e importa 4,5 milhões/ano do produto; quatorze portos operam coque importado; em Cabedelo as doenças respiratórias segundo a Secretaria Municipal de Saúde Municipal as doenças respiratórias diminuíram em índices significativos. há 15 anos o Porto recebe coque em operações que duram em media 04 dias e numa frequência de um (01) navio à cada 30 dias, os trabalhadores realizam exames periódicos e nenhum teve até hoje, diagnóstico de doenças respiratórias, o que confirma Estudos Brasileiros (Fonte CEATOX) Americanos (US EPA) e Europeus (CONCAWE), que atestam a “inércia” do produto.

Então, a operação do terminal, o armazenamento seguindo os padrões ambientais com licenças emitidas por órgãos da área especifica; o terminal de Cabedelo é um dos mais modernos da América Latina, servindo de referencia para outros no País e a mão de obra empregada é na sua grande maioria (cerca de 90%) composta por Filhos de Cabedelo, onde podemos situar os que querem tirar esses empregos e “destruir” a atividade? Quem é de bom senso que tenta colocar Legislativo e Executivo contra a sua própria economia? Vamos pensar melhor. "Ou o Coke é o bicho ou o bicho é quem não sabe o que é o coque".

 
    Marcos Matias
Jornalista/radialista

terça-feira, 9 de julho de 2013

Ações de vereadora repercutem na mídia e mostram balanço de 06 meses de seu mandato participativo

Jacqueline Viana - Vereadora Cabedelo - PB
créditos: Renascer em Notícia
Dia a dia nas redes sociais e em portais da grande João Pessoa a mídia esta sempre repercutindo as ações da vereadora Jacqueline Viana e, como já se “foram” 06 meses de sua atuação como parlamentar, algumas já se podem denotar que: supera a média da “produção parlamentar” de muitos colegas da mesma, que insistem em postar sem critérios nas redes sociais.
 
As vezes introspectiva, mas nunca perdendo o “foco” das suas ações que são votadas para o bem estar comum, Jacqueline Viana por sua forte combatividade e determinação de fazer um mandato onde as ideias prevaleçam em favor de uma cidade do porte de Cabedelo, não abre mão de suas convicções na perspectiva de que o Município e seu povo estão sempre em primeiro lugar.
 
Frisa a parlamentar que: - “É importante apresentarmos nossas atividades parlamentares, para que os nossos eleitores e todos os cidadãos cabedelenses possam acompanhar e avaliar o nosso desempenho. Nosso trabalho está apenas começando e vamos continuar estudando e conversando com a população, ouvindo sugestões para que, no próximo semestre, possamos fazer ainda mais”. Registre-se: (foi a vereadora mais votada da história política de Cabedelo).
 
Em seu primeiro mandato, já foi eleita presidente do PRP Mulher na Paraíba e a vice-presidente da União dos Vereadores e Câmaras do Estado (UVC-PB), onde representa os mais de dois mil parlamentares atuantes nas 223 Câmaras Municipais em toda a Paraíba. – O espaço da mulher esta sendo conquistado, eu não abro mão disso e divido isto com as bravas mulheres de Cabedelo e da Paraíba, reitera Jacqueline.
 
Para resumir, nossa reportagem fez um relato abaixo, apresentado um infográfico em consonância com o que foi apresentado em recente contato com a sua assessoria de imprensa, exemplo que deveria ser seguida por outros parlamentares, pois, alguns pensam que o simples fato de mandar “releases” vagos sobre suas ações, serão publicados e, não é assim.
 
Há muitos profissionais de imprensa em Cabedelo e alguns ditos parlamentares preferem usar a “assessoria” paga à preço de ouro (de João Pessoa) e totalmente desfocada do objetivo que é divulgar ações, não fazer “marketing político”. – Não faço marketing, divulgo através da minha assessoria o que interessa ao meu povo, sintetizou Jacqueline Viana numa das vezes que a editoria deste portal e blog à procurou para saber de sua atuação. - "Os bons profissionais de jornalismo repercutem por puro dever de informar", reiterou a vereadora.
 
Nossa editoria destaca alguns trabalhos em algumas áreas, realizados pela vereadora: Requerimento para uma Policlínica Especifica para a Mulher e criação da Secretaria e do Conselho de Políticas Públicas para as Mulheres – Reserva de 20% das vagas para o “primeiro emprego” nas empresas instaladas no Município.
 
Após um amplo debate a parlamentar “emplacou”  requerimento que cria o Programa voltado para inclusão de Portadores de Necessidades Especiais e ainda um dia para ser celebrado e incluso no calendário da cidade para os Portadores destas Necessidades, proposta que foi aceita pelo prefeito Luceninha  com a promessa de implantação do referido dia, todo 08 de dezembro de cada ano.
 
Internet “gratuita” é um sonho...e este sonho está prestes a se tornar realidade num dos projetos da vereadora que colocou em parceria os governos Municipal e Federal, para Inclusão Digital para todos. A vereadora fez requerimento de convocação de vários secretários municipais para realizarem “balanço” das ações de suas respectivas pastas em prestação de contas à população.
 
Na “cota” da vereadora está a doação de sangue entre os funcionários municipais – “Adote Um Ponto de ônibus”, é um dos projetos da vereadora que prevê parcerias públicas privadas para que tanto empresas ou pessoas físicas possam “adotar” uma parada de ônibus através de um termo de “cooperação” entre o Poder Público e seus parceiros, para que os atuais abrigos, muitos em estado de “penúria”, sejam mudados e a realidade de quem precisa de transporte coletivo mude a partir também deste aspecto importante.
 
Pensando no futuro para no mínimo 20 anos, Jacqueline Viana apresentou requerimento para que a prefeitura desenvolva planos e metas para infraestrutura, saúde, segurança, educação para a cidade, dentre outras áreas de vital importância que não podem sofrer solução de continuidade. – Pensar o futuro, elimina as “temeridades” do presente, diz a vereadora.
 
A Família como célula base da Sociedade também foi pensada pela parlamentar e ela apresentou o projeto “Dia da Família Na Escola” no sentido de trazer os Pais para “dentro da Escola” e vivenciarem o dia a dia de seus filhos, ajudando o Poder Público na elaboração de metas conjuntas de proteção dos Educandos e Docentes.
 
A polêmica da exorbitância na cobrança de IPTU e ITBI que seriam reajustadas em alguns casos em até 100% foi enfrentada pela vereadora e a  mesma, entrou com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que foi acatada pela prefeitura com medida “saneadora” para posterior deliberação de uma justa taxação dos contribuintes. – O projeto 029/2013 de sua lavra aponta ações de plantio e preservação de áreas verdes na cidade.
 
Encenação da Paixão de Cristo como “Patrimônio Imaterial Cultural da Cidade” além da instalação da “Casa dos Artesãos e Artesãs Cabedelenses” foram recebidas pela classe Artística como medidas imprescindíveis. Mobilidade esteve entre os projetos da vereadora, que requereu da prefeitura implantação de placas indicativas e ordenamento do trânsito que já é municipalizado.
 
“Entrada no Ensino Superior” através do ENEM passou a fazer parte do calendário da secretaria da Educação, pois, a vereadora pediu a inclusão da divulgação dos certames que hoje é a única forma de adentrar nos corpos discentes da UFPB. Bem, quem quiser mais detalhes, cole no navegador, o link: http://vereadorajacqueline.com.br/2013.1/ e tenha um pouco mais de conhecimento dos trabalhos da parlamentar.
 
 
 
Marcos Matias
Com informações da Assessoria de Imprensa da Vereradora

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Desastre anunciado ou realmente Cabedelo não é Capim

Prefeito de Cabedelo - PB
Crédito: Marcos Matias
 
Analisando comentários em alguns portais da grande João Pessoa sobre a “crise” na prefeitura de Cabedelo e segundo dizem os internautas: “Luceninha será pior que Dr. Júnior”…fico e deixo a indagação para minha meia dúzia de leitores pensarem: Desastre anunciado ou realmente Cabedelo não aprendeu à votar? – Eu não acho nem uma coisa nem outra? Ou melhor: tudo tem a ver com uma coisa e outra, claro. Mas, claro que Luceninha (foto) não é um  Edvaldo Freire (PMDB), do município de Capim que segundo a imprensa, vai conduzindo sua gestão na pequena cidade do Litoral Norte da Paraíba, “aparecendo” uma vez por semana.
 

Luceninha foi vereador, presidente do Poder Legislativo e um político conhecido como de “bom coração”, agora, na hora de “mandar”, sempre deixou que as suas “amizades” determinassem o ritmo de suas ações. Nesse diapasão, Leto Viana que também exerceu as mesmas prerrogativas do atual prefeito, seria o “contrapeso” dessas ações. Mas, chegaram às urnas, “separados” pelas “amizades” de conveniência de eleição.
 
Leto Viana é um baita empresário e uma espécie de “Midas”, pois, é sempre bem sucedido nos negócios, embora seja extremamente desconfiado com todos e na avaliação dele, todo homem tem um “peso” e um “preço”. Isto não quer dizer que Leto Viana seja “desumano”, um cara que “mede” o semelhante pelo “valor” do que lhe pode dar em contrapartida em seus “investimentos”. Absolutamente. Na visão de Leto Viana é que como empresário, o “investimento” renda dividendos que lhe permita ter “capital de giro” para investir mais. Lógica de quem investe. Nada mais.
 
O que é certo implica em que quando alguém recebe um “cargo de confiança” é para corresponder à essa confiança, perdendo ou ganhando. De pronto não concordo que os que estão abandonando o “barco” do atual prefeito estão saindo por falta de condições de “trabalho” ou de “salários”. Condições se criam. Eu vivi isto por longos por 18 anos nas gestões dos prefeitos Sebastião Plácido, Edézio Rezende e Zé Régis. Com exceção de Plácido (que dava tarefas, mas dava condições), com os outros criei inúmeras para que a “máquina andasse”.
 
Luceninha não precisava dessa avalanche de partidos “coligados”, porque nenhum “dá de graça” seu apoio. Presidentes e “diretorianos” “negociam” “condições” futuras de “compensações” para ratificar o “apoio” nas eleições. E 19 desses “p – a – r – t – i – d o s”, colocaram o atual gestor nessa “sinuca de bico”. Agora, o que acontece para que gestores “caiam na desgraça”, uns depois de anos e outros como Luceninha, em poucos meses? Saber dizer NÃO no tempo certo, dizer SIM em igual intervalo de tempo. Nesse quesito o prefeito ERRA feio.
 
É notório o desrespeito com que seus “amigos” o tratam, são os que lhe chamam de “cabeludo”, confundindo a pessoa do prefeito com a “pessoa” do “cabeludo”. Onde já se viu chamar um prefeito (a maior autoridade de uma cidade) de nomes impublicáveis que incluem “M…”? – Onde já se viu um prefeito deixar um gabinete entregue à pessoas recalcadas que tratam mal quem procura o Alcaide para solucionar algum problema? Luceninha não tem mais amigos, tem feras que o querem devorar! Realidade mais cruel, nenhum ser humano merece.
 
Mas, quando se governa como dizem “especialistas” em psicanálise: o poder “embriaga”, “embrutece”, “idiotiza” o que “governa”. Será? Eu vivi e assisti muitos brutos, muitos idiotas e muitos embriagados e; geralmente do “segundo escalão” para baixo, que “perseguem”, “criam confusões” e se “embriagam” com um “cargozinho” passageiro. Prefeito precisa de pessoas que produzam, sejam focadas nos seus cargos e suas funções. O “coladinho” do lado, no gabinete, nas “andanças” do Executivo… são os ‘vermes’ de quaisquer administrações! Quem trabalha não tem tempo para achar tempo de sempre “elogiar”, “dar tapinha” e “afagar” o “ego”, de prefeito nenhum.
 
Quem presta para uma administração, geralmente não concorda com 100% do que o prefeito faz e por isso é perseguido (quando não por ele, por vermes que o acompanham). Eu acredito que Cabedelo e seu Povo sabe votar. Mas, tenho certeza que os que estão empossados pelo prefeito e estão “pisando” o povo, devem receber o repúdio, começando pela ação firme do próprio prefeito, DEMITINDO ESTAS FERAS! Luceninha deve, repito: pautar uma agenda em que o seu vice lhe auxilie em resolver problemas de infraestrutura, dentre outros.
 
À quem interessa separar quem se juntou para se elegerem “juntos”. Dessa forma, separando, aí sim, o povo é o ‘palhaço’ da história, porque a pseuda “união” de campanha não passou de engodo para atrair os eleitores e, eleitor não é “xira” somente, eleitor é “traíra”. Leto Viana neste quadro deveria já ter sido chamado pelo prefeito, para cuidar do que ainda não se conseguiu fazer na cidade que está mal iluminada, suja, esburacada, sem atendimento adequado nas áreas de saúde, educação, segurança e outras essenciais.
 
Maioria em Câmara Municipal não significa nada, é como meretriz que “dá” para o “cliente” até enquanto ele paga. Quando não paga, não tem “direito” de querer o “amor vendido”. As coisas estão tão ruins em Cabedelo (e não é mérito só dela) que um vereador classificou que a Câmara da nossa Cidade era um “covil de cobras”. O vereador tem suas razões, está vivendo a “realidade”, “pós-urnas”. Quando um secretário de comunicação tem de sair às ruas e atuar (eu aplaudo a ação delegada pelo prefeito) como secretário de urbanismo, fazendo mutirão de limpeza e iluminando as ruas, algo está errado, mesmo.
 
Eu tenho experiência em comunicação social e fica difícil fazê-la, dizer ao povo que o governo está “funcionando” quando o “desvio” de função por incapacidade de “outros”, prevalece. Registro aqui que para que todas as outras secretarias “funcionem”, a de transportes é essencial e o secretário Rogério Santiago tem dado conta do recado, pois, a logística está sendo dada. Wellington Costa está na comunicação, “alijado” com pessoas que não correspondem ao que se espera de Social Media Managers e Personal Relations Managers.
 
E por que, por exemplo, Costa sofre com a deficiência da comunicação? Porque os “indicados” para a pasta por outras pessoas que fizeram parte da “mega” coligação que elegeu Luceninha e Leto, estão deixando à desejar. Tenho guardado textos sofríveis tanto no site quanto nas redes sociais e, olhe que alguns se “arvoram” jornalistas “diplomados” (rsrsrs). Sabe quando o que me faz sofrer, mas me diz a VERDADE e quando o que me elogia apenas para me AGRADAR, mas me faz um perfeito IDITOTA? – É preciso escolher entre o remédio amargo “que me cura” e o “placebo que me leva a sepultura”.
 
Essa é a hora, prefeito: romper com as correntes que lhe prendem. Reunião de “base aliada”, de “secretariado alienado”, acaba sempre em mais “cobranças” e quase sempre, não dá em nada, principalmente quando entre os “reunidos”, nem todos foram escolhidos pelo senhor prefeito. Eis a diferença entre o “indicado” e o “escolhido”. Mas, cabe ao senhor decidir: que persigam os inocentes, os pequenos, os assalariados e os que por uma decisão Divina tem sobrenome de outros que não lhe apoiaram politicamente. Está focado um GRAVE ERRO em perseguir pelo sobrenome, quando se sabe que o “sangue” fala mais alto, pois, existe DNA diferente, CPF diferente.
 
Não são 70% que lhe devotaram o voto, são 100% que querem que o senhor prefeito, trabalhe para 100% e mostre que entre o Luceninha prefeito e o “Luceninha cabeludo” dos “amigos”, o Povo pouco se interessa pelo segundo! A decisão é sua: “Uma vez tomada a decisão de não dar ouvidos mesmo aos melhores contra-argumentos: sinal do caráter forte. Também uma ocasional vontade de se ser estúpido”. (Friedrich Nietzsche)
 
    Marcos Matias
radialista/jornalista

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Por que Hulk mereceu votos de aplausos de Cabedelo?

Vereadora Jacqueline Viana
Paraibano, o único na hora da vitória à ostentar a Bandeira da Paraíba e um “eterno perseguido” pelo senhor Galvão Bueno (#CalaABocaGalvão), só por isso, não só Cabedelo mas, a Paraíba através do Governador Ricardo Coutinho homenageou Hulk como “Embaixador do Estado” e em Cabedelo a vereadora Jacqueline Viana percebeu que o Paraibano de Campina Grande merecia sim,  merecia: Votos de Aplauso.

A sensibilidade feminina, a inteligência da vereadora do PRP durante a sessão de terça feira dia 02/07/2013 fez requerimento à Casa, para  conceder  Voto de Aplausos ao jogador Hulk, pela vitória na Copa das Confederações 2013, e apresentou um Projeto de Decreto Legislativo outorgando o Título de Cidadão Cabedelense ao atleta. A unanimidade não deixou dúvidas de que a parlamentar acertou em cheio.
 
Já vimos no Facebook e em alguns grupos certa crítica à ação da vereadora. Mas, é fato que quem é do Bem vai se convencer de que a parlamentar homenageou um Atleta que é Paraibano, portanto, não importa se de Cabedelo, mas nossos irmãos e irmãs de Campina Grande, com certeza, elogiarão a ação da vereadora, assim como o Brasil.
 
Tanto o Voto de Aplausos quanto o Projeto foram aprovados por unanimidade e a data da entrega do Título será agendada nos próximos dias, antes do retorno do craque à Rússia, onde reside atualmente. – “Será uma homenagem dos cabedelenses a esse grande paraibano, que sempre enaltece as suas origens”, disse a parlamentar.
 
Ficamos muito orgulhosos ao assistir nosso conterrâneo abraçado com a bandeira da Paraíba, recebendo a medalha de ouro no Maracanã. “Hulk está nos corações dos Cabedelenses e ele também já revelou um carinho especial pela nossa cidade, pois é proprietário de imóvel residencial em Intermares e passa boa parte das suas férias em Cabedelo”, reafirmou a vereadora Jacqueline.
 
Trajetória de Hulk : Givanildo Vieira de Souza, mais conhecido como Hulk, tem 27 anos e é natural de Campina Grande (PB). Ele foi revelado pelo Vitória da Bahia em 2004 e, desde então, suas conquistas foram cada vez mais intensas. Fez carreira no Japão, jogando em diversos times, e depois se transferiu para o Futebol Clube do Porto, em Portugal.
 
Em 2012, Hulk foi convocado para disputar as Olimpíadas de Londres, onde sua brilhante participação acarretou em transferência para o futebol Russo. O seu atual clube, o Zenit, pagou 55 milhões de euros para contratá-lo, caracterizando a sétima transferência mais cara da história do futebol.
 
“Apesar de ter sido questionado pela própria imprensa e pela torcida brasileira, Hulk sempre manteve sua humildade e serenidade em todos os momentos, foi titular em todas as partidas da Seleção nessa Copa das Confederações e deu sua contribuição de grande importância para o título que o Brasil conquistou domingo”,  reiterou a vereadora Jacqueline.
 
Criticar a ação coesa de Jacqueline Viana é no mínimo tripudiar com os nossos queridos Campinenses. Então: Viva Hulk! Viva a Seleção Brasileira! Viva Cabedelo por entender que é uma CIDADE QUE NÃO SABE SER VENCIDA, assim como o Hulk.
 
Marcos Matias com
Assessoria de Imprensa da vereadora Jacqueline

terça-feira, 2 de julho de 2013

Ninguém é igual a ninguém: todo o ser humano é um estranho ímpar (*)

Luceninha em travessia no Ferry boat, pensativo
Li (na verdade não noticiei porque não quis) em alguns portais já foi dada a “notícia” de que o ex-secretário e vereador Artur Cunha Lima Filho (PRTB), ‘pediu demissão’ e não é mais o Secretário de Serviços Urbanos de Cabedelo. Arthur é conhecidamente do grupo mais “próximo” ao vice-prefeito Leto Viana e poderia ter sido um elo entre vice e prefeito. Quem lhe conhece prefeito, sabe que algo não vai bem. Essa foto sua que publico (exclusiva), mostra como já disse, um homem solitário, sem poder confiar em ninguém.

Qual a novidade? Nenhuma. Arthur desde que assumiu o cargo veio sendo “fritado” em fogo brando por forças do grupo do prefeito Luceninha (não necessariamente por ele). Arthur, (mesmo no primeiro mandato de vereador) NEGOU SUA CONDIÇÃO DE PARLAMENTAR; no afã de fazer um maior serviço: além de “requerer”, “pedir”, “apresentar” e “fiscalizar” os atos do Poder Executivo.
 
Desde a campanha, os grupos do vice-prefeito Leto Viana e do prefeito Luceninha nunca se entenderam! Leto foi o responsável por manter uma estrutura compatível com o que era necessário para eleger a chapa majoritária e uma das coisas, era o aporte financeiro que foi dado, graças ao emaranhado de “junção” de partidos e muita grana envolvida para chegar à reta final. CAMPANHA POLÍTICA, NÃO É DE GRAÇA.
 
Agora, Luceninha é culpado mesmo pela “saída” de Arthur do seu posto? É ‘inoperante’ segundo os portais noticiaram como sendo “palavras ditas pelo Arthur”, para justificar a sua saída após quase sete meses na pasta sem poder resolver “problemas”? – Tive a oportunidade de conversar ainda no ano passado com o vereador e ele me dizia que iria mudar os “costumes” da Câmara, onde nem lá até agora, chegou.
 
Bem, Luceninha perde um vereador de sua base e a situação de Executivo chega mais próximo dos oito que a “oposição” precisa, para começar a dar trabalho as “aspirações” da administração. O clima com certeza vai “esquentar” e novamente o Povo vai sentir por um lado um “aperto”, mas por outro lado um alívio, porque: Governo sem oposição, é DITADURA.
 
Os dados fornecidos por Arthur Cunha Lima filho em dizer que não conseguiu dar celeridade à limpeza da cidade, pavimentação e outras coisas de sua antiga pasta é um “conglomerado” de problemas conhecidos pela população. Vamos combinar: Luceninha escolheu muito mal seus auxiliares! O “sururu” com 19 partidos não poderia dar um bom “tira-gosto” para essa “bebedeira” que começa a mostrar os efeitos da sua “ressaca”.
 
É notório que secretários são nomeados, mas, quando chegam na pasta, por vezes, não encontram meia dúzia de cadeiras sequer...isto significa que já começam “desprestigiados” e por outro lado quem nomeia e dá um cargo de confiança à um determinado cidadão ou cidadã, quer “soluções”. Repito: à confirmar-se a demissão do secretário de Esportes também; o prefeito e a cidade, não terão nenhum prejuízo. Não digo o mesmo da Dra. Magda da Saúde e aqui peço que a mesma não entre no “ôba-ôba”.Ela é honesta, esforçada e  se tiver condições, continue.
 
No seu gabinete prefeito, tem muitos incompetentes se passando de “conselheiros” e muitos jumentos dando patadas no povo, esses ou essas, RUA! Agora, prefeito Luceninha, começo à lhe dar meu aval: Não serve, rua! Programas que não podem sofrer “solução de continuidade” não podem parar e pessoas competentes estão sendo mandadas embora por pessoas que querem mandar mais do que Vossa Excelência. Chame o feito à ordem, prefeito. O povo ainda acredita que o senhor pode reverter essa “massa”, que quer lhe derrubar.
 
Cargo Comissionado é isso mesmo: AD NUTUM: de livre nomeação e livre exoneração, seja por vontade do MANDATÁRIO ou à “pedido”. Deixe de acreditar em “ministros” do seu ou de partidos que prometem ‘liberar’ recursos para que o senhor toque projetos em favor da população. Se cerque de bons quadros. Eu ainda acho que Leto Viana pode lhe dar um “norte” para realmente fazer de Cabedelo (não só Intermares) um “canteiro de obras” como anunciado no portal da prefeitura e “decantado” por alguns vereadores.
 
Agora, vereador de base ou de oposição é hoje e não é amanhã...o senhor conhece o “terço” dessa “missa”. Deixe de atender um “pedido” de um deles e atenda o “outro” para ver o que acontece... preciso dizer? Tenho visto muitos FORASTEIROS em carrões, levando o dinheiro do nosso povo e gastando fora. Não está na hora do senhor prefeito, “ENXUGAR” a folha de pessoal com a exoneração de “privilegiados” de fora e deixar que pessoas que gastam o salario mínimo que ganham, aqui mesmo em Cabedelo? Esses “assalariados” são Cabedelenses, não são “emprestados”, não ganharam “títulos” de cidadania.
 
Assuma como Líder do Governo e não deixe que os outros falem pelo senhor, como foi ventilado nas matérias dos portais de João Pessoa que o senhor não “queria”, não tem “intenção” de “trabalhar” por Cabedelo. Grite comigo: Négo! Ninguém pode culpar mais o outro Zé... e, prepare-se: o “caldo” vai engrossar para o seu lado, pois, eu já escrevi que os seus maiores “inimigos” são os que lhe dão “tapinhas nas costas” e até lhe chamam de “cabeludo”.
 
Dos que falam DURAMENTE para que o senhor trabalhe pela cidade, à esses, confie que são o seu “norte”. O voto que deram ou não deram, não importa. Importa cuidar da nossa cidade. Estão perseguindo pessoas de Cabedelo em diversos níveis da sua administração, o senhor sabe? Quem persegue? Não é sua Esposa que trata todo mundo bem como o senhor, prefeito. Mas, tem alguns “olhos de Lula”, “almas sujas” “invejosos” e que pela incompetência e má vontade natural de servir à um Município que NÃO SABE SER VENCIDO, estão pisando os “pequeninos”; em SEU NOME.
 
Termino aqui, novamente estas mal traçadas linhas, citando: “A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real”. (Rui Barbosa)
 
Frase do título da Matéria (Carlos Drummond de Andrade)
      Marcos Matias
radialista/jornalista

O poder muda a pessoa - ou porque os idiotas se acham com poder


      Não é um desabafo, mas vou terminar minha passagem hoje aqui, deixando essa reflexão de um profissional da psicanalise para alguns "amigos" que se acham no direito de "pensarem" que são algo ou alguma coisa por um cargo passageiro...tenho coisas 'terríveis' para contar de alguns deles (com provas), mas reservo-me o direito de apenas adverti-los (NÃO ME PROVOQUEM) :

O poder torna as pessoas estúpidas e muito poder, torna-as estupidíssimas. (R. Kurz)
O psicanalista J. Lacan [1] ,observou que a partir do momento em que alguém se vê "rei", ele muda sua personalidade. Um cidadão qualquer quando sobe ao poder [2], altera seu psiquismo. Seu olhar sobre os outros será diferente; admita ou não ele olhará "de cima" os seus "governados", os "comandados", os "coordenados", enfim, os demais.

Estar no poder, diz Lacan, "dá um sentido interiormente diferente às suas paixões, aos seus desígnios, à sua estupidez mesmo". Pelo simples fato de agora ser "rei", tudo deverá girar em função do que representa a realeza. Também os "comandados" são levados pelas circunstâncias a vê-lo como o "rei do pedaço".

La Boétie [3] parecia indignado em perceber o quanto o lugar simbólico de poder faz o populacho se oferecer a certa "servidão voluntária". Bourdieu chama-nos atenção para a força que o símbolo exerce sobre os indivíduos e grupos. Antes de ocupá-lo, o poder atrai e fascina; depois de ocupado tende a colar a alguns como se lhes fossem eterno. Aí está a diferença entre um Fidel Castro e um Nelson Mandela. O primeiro e a maioria dos ditadores pretendem se eternizar no poder, o segundo, mais sábio, toma-o como transitório, evitando ser possuído pelo próprio. ("Possuído", sim, pois o poder tem algo de diabólico, que tenta, que corrompe, etc).

Uma vez no poder, o sujeito precisará de personas (máscaras) e molduras de sobrevivência. A persona serve para enganar a si e aos outros. A moldura, é algo necessário para delimitar simbolicamente a ação dele enquanto representante do poder. A ausência de moldura ou o seu mau uso fará irromper a força 'pulsional' do sujeito que anseia por mais e mais poder, podendo vir a se tornar uma patologia psíquica. A história coleciona exemplos: Hitler, Stalin, Mobutu, Collor de Melo, Pol Pot, Idi Amim, etc.

No filme As loucuras do rei George III [4] , da Inglaterra, somos levados a perceber duas coisas: o quanto que as pessoas recusavam a ideia de um rei que perdeu a razão em função de uma doença e, que fazer para impedir alguém que representa o poder máximo de uma nação, devido a suas loucuras?

O poder faz fronteira com a loucura. Não é sem motivo que muitos loucos se julgam Napoleão ou o Rei Luis XV. Parece que há algo de "loucura narcísica" nas pessoas que anseiam chegar ao poder político (governante de uma cidade, estado ou país, ministro, membro do secretariado local), ou ao poder de uma instituição, empresa, departamento, pequeno setor de uma organização qualquer ou grupo qualquer. O narcisismo de quem ocupa o poder, revela-se na autoadmiração (o amor a si e aos seus feitos), na recusa em aceitar o que vem dos outros e no gozo que ele extrai do poder, que, levado ao extremo poderia revelar loucura. R. Kurz, é direto ao declarar que "o poder torna as pessoas estúpidas e muito poder, torna-as estupidíssimas".

O sociólogo M. Tragtenberg certa vez observou como muitos intelectuais discursam uma preocupação pelo "social", mas estão mesmo preocupados com a sua "razão do poder". Há uma espécie de "gozo louco" pelo poder, que faz subir a cabeça dos que estão jogando para ganhá-lo um dia.

Do ponto de vista psicológico, observa-se que o poder faz o ocupante perder a própria identidade pessoal e assumir outra, contornada pela "fôrma" do próprio poder. Os cargos executivos (presidente, governador, prefeito, diretor, reitor, etc), tem uma fôrma própria, um lugar que marca certa diferença em quem a ocupa em relação aos cargos de segundo escalão (ministros, secretários disso e daquilo, chefes de gabinetes, assessores, etc). As "pequenas autoridades" dos escalões inferiores - mas com algum poder - costumam ter atitudes mais protofascistas que as grandes. São mais propensas a "vender sua alma ao diabo" que as grandes para estar no poder.

O psicólogo Ricardo Vieira, da UERJ, de quem me inspirei para continuar seu artigo, levanta os quatro primeiros indicadores de mudanças que ocorrem com as pessoas que chegam ao poder:

1) no modo de vestir: o terno, a gravata, o blazer e o tailleur que, antes eram utilizados em circunstâncias especiais, passam a ser usados cotidianamente, mesmo quando não é necessário utilizá-los. Alguns demonstram certo constrangimento em trocar a surrada camiseta e passar a usar um blazer ou uma camisa de linho, pelo menos nas ocasiões especiais. Se antes usava um cabelo comprido, despenteado, logo é orientado a cortá-lo, penteá-lo, dar um trato. Na última eleição para prefeito de Maringá, um candidato foi orientado pelo seu marqueteiro para mudar o cabelo enrolado por um penteado de brilhantina. Perdeu a eleição.

2) mudam as relações pessoais: os antigos companheiros poderão ser substituídos por novos, que o leva a sentir-se menos ameaçado. O sentimento persecutório de "ser mal visto", precisa ser evitado a qualquer preço por quem ocupa o poder.

3) altera o tratamento com o outro, que torna-se autoritário com seus subordinados; gritos e ameaças passam a ser seu estilo. Certa vez, perguntaram a Maquiavel se era melhor ser amado que temido? O autor de O príncipe respondeu que "os dois mas se houver necessidade de escolha, é melhor ser temido do que amado".

4) mudam os antigos apoios e alianças. Aqueles que o apoiaram chegar ao poder transformam-se em arquivos vivos dos seus defeitos. O poder leva a desidentificação com os antigos colegas de profissão. É o caso do presidente FHC e do seu Ministro da Educação Paulo Renato Souza, depois de executivos, ambos não se veem mais professores.

5) Resistência em fazer autocrítica. Antes, vivia criticando tudo que era governo ou tudo que constituía como efeito de governo. Mas, logo que passa a ocupar o poder, revela "sua outra face", não suportando a mínima crítica. O poder os torna cegos e surdos a crítica. Uma pesquisa de Pedro Demo, da Universidade de Brasília, constata que os profissionais de academias apreciam criticar a tudo e a todos, mas são pouco eficazes na crítica para consigo mesmos. Enquanto só teorizavam, nada resolviam, mas quando passam a ocupar um cargo que exige ação prática, terá que testar a teoria; agora é que "a prática se torna o critério da verdade" [5] . Por falta de referencial e por excesso de idealismo, é frequente ocorrerem bobagens e repetições dos antigos adversários, tais como: fazer aumentos abusivos de impostos, aplicar multas injustas, discursos cínicos para justificar um ato imoral de abuso de poder, etc. Há um provérbio oriental que diz: "quem vence dragões, também vira dragão".

Os sujeitos quando no poder protege-se da crítica reforçando pactos de autoengano com seus colegas de partido. Reforçam a crença de que representam o Bem contra o Mal, recusam escutar o outro que lhe faz crítica e que poderia norteá-lo para corrigir seus erros e ajudar a superar suas contradições. Se entrincheirarem no grupo narcísico, o discurso político tornar-se-á dogmático, duro, tapado, e podemos até prever qual será o seu futuro se tomar o caminho de também eliminar os divergentes internos e fazer mais ações de governo contra o povo, "em nome do povo".

 

 Infelizmente assim é o poder: seduz, corrompe, decepciona e faz ponto cego e surdo nos seus ocupantes temporários.

 

 
 * Psicanalista e professor da UEM